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‘É um tabu falar sobre suicídio, mas milhares de pessoas morrem pelo nosso silêncio’, diz psiquiatra de Petrópolis

Saúde

‘É um tabu falar sobre suicídio, mas milhares de pessoas morrem pelo nosso silêncio’, diz psiquiatra de Petrópolis

Setembro Amarelo: Dr. Thiago Coronato, médico psiquiatra e professor da FMP, destaca a importância de falar abertamente sobre esse assunto

O Setembro Amarelo, campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, ganha cada vez mais força no Brasil. Com o objetivo de quebrar tabus e reduzir o estigma em torno do tema, a iniciativa busca alertar a população sobre a importância de cuidar da saúde mental e oferecer apoio a quem precisa.

Foto: divulgação

Prevenção

Dr. Thiago Coronato, médico psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis destaca que o suicídio é um fenômeno que pode ser prevenido se você cuida frequentemente da sua saúde mental.

“Há como reverter a situação, se a ação certa no tempo correto chega à pessoa que precisa de ajuda”.

Questão de saúde pública

Segundo o especialista, o suicídio é um problema de saúde pública grave e complexo, mas que pode ser prevenido.

“É um tabu falar sobre suicídio, mas milhares de pessoas morrem pelo nosso silêncio. Se você é a pessoa passando pelo desejo de morrer, busque ajuda, fale com alguém de extrema confiança, marque uma consulta com um bom psiquiatra ou psicólogo, ligue para o Centro de Valorização da Vida, no 188”, diz Coronato.

Campanhas

A campanha também alerta para a importância de identificar os sinais de alerta em pessoas próximas.

“Se você convive com alguém que teve uma mudança de comportamento emocional, que tem chorado muito, que está ficando mais isolada, falando menos, que tem faltado trabalho, colégio ou a faculdade, ofereça ajuda de forma muito respeitosa ou procure alguém no seu entorno que possa junto com você oferecer essa ajuda”, orienta o psiquiatra.

Sem medo de falar sobre suicídio

Conversar sobre o assunto é o primeiro passo para quebrar o tabu e prevenir o suicídio. Falar abertamente sobre o tema com amigos, familiares e colegas de trabalho pode auxiliar e muito na identificação de pessoas que têm ideias suicidas, sendo possível ajudá-las.

“Dessa forma, a nossa campanha vai ter eficácia, a gente vai conseguir que pessoas efetivamente sejam identificadas e salvas a tempo”, conclui Coronato.

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