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Em média, 10 pessoas são vítimas de estelionato por dia em Petrópolis

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Em média, 10 pessoas são vítimas de estelionato por dia em Petrópolis

Cidade lidera o ranking de golpes na Região Serrana

Dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ) apontam que, em média, dez pessoas são vítimas de estelionato diariamente em Petrópolis. De janeiro a junho deste ano, a 105ª Delegacia de Polícia, que atende Cascatinha e Petrópolis, e a 106ª, que atende Itaipava, Pedro do Rio e Posse, registraram 1.927 golpes.

Foto: Divulgação

A cidade registrou o maior número de vítimas de estelionato dos últimos 20 anos. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o primeiro semestre de 2024 registrou um aumento de 30,5% no número de golpes.

Região Serrana

Em toda a Região Serrana, Petrópolis lidera, de longe, o ranking das cidades com mais casos. Confira o top 5:

1° Petrópolis – 1.927
2° Nova Friburgo – 1.004
3° Teresópolis – 757
4° Cordeiro – 75
5° Bom Jardim – 49

Foto: Serra Drone

Grande parte das vítimas é idosa

Em 2023, dos 2.217 golpes aplicados na cidade, 525 foram contra pessoas acima de 60 anos. Os idosos representam 23,7% das vítimas.

O advogado criminalista e professor de Direito Penal Carlos Fernando Maggiolo recomenda cautela tanto no mundo real, quanto no virtual. “O golpe do crédito consignado, por exemplo, muitas vezes é aplicado na rua, quando o idoso é abordado por um representante de instituição financeira, prometendo dinheiro fácil, descontado o empréstimo no contracheque”.

O especialista aconselha a vítima sempre comunicar à polícia e fazer um boletim de ocorrência. “Com tantos internautas no mundo virtual, os criminosos passaram a aplicar golpes de forma quase que industrializada. No Brasil, o WhatsApp se tornou um dos alvos preferidos dos cibercriminosos. Por isso, não se arrisque e, na dúvida, não prossiga”.

Foto: Freepik

Mais de 400 vítimas por dia

Em todo o estado, já foram 73 mil golpes aplicados nos seis primeiros meses deste ano. Uma média de 400 vítimas diariamente.

Vale ressaltar, ainda, que em muitos casos não há o registro do Boletim de Ocorrência e, portanto, eles não entram no apanhado do ISP. Por isto, estes números podem ser ainda maiores.

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