Professora de Petrópolis assume cadeira na Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura
Docente na UNIFASE, Maria de Fátima Furtado teve o nome aprovado por unanimidade
A professora da Pós-Graduação em Medicina Legal e Perícia Médica do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE), Maria de Fátima Furtado Veloso de Melo, assumiu a cadeira número 40 da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura. A posse ocorreu na última semana, em Brasília.
Foto: divulgação
Indicada pelo acadêmico Janssen Hugo Lage, a médica teve o nome aprovado por unanimidade. Sua patronesse foi Stella Rosembaum, primeira médica ortopedista do Brasil.
Espaço das mulheres na medicina
Em seu discurso de posse na Academia, a professora citou a família e destacou a importância de Stella Rosembaum, falecida em 2004, na conquista de espaço para as mulheres na Medicina.
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“Tive a honra de conhecer pessoalmente a Dra. Stella Rosembaum. Ela abriu caminho e portas para as mulheres em uma especialidade que até então era exercida apenas por homens. Sei de sua importância dentro da Medicina e, em especial, da Ortopedia. Ela nos permitiu estarmos aqui hoje, exercendo a nossa profissão”, disse, honrando a oportunidade que lhe foi dada.
“Vou trabalhar para tornar minhas ações cada vez mais merecedoras desse cargo e para consolidar cada vez mais o papel da mulher na Medicina”, apontou a professora Maria de Fátima.
Sobre Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura
Fundada em 1910, a Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (ABRASCI) é uma organização sem fins lucrativos, voltada à área acadêmica. Inicialmente, tinha apenas o campo da História, mas ao longo dos anos foi agregando outras áreas, pela própria exigência da evolução social e cultural da sociedade. Em seu quadro, a ABRASCI possui membros acadêmicos de todas as partes e profissões do Brasil, que são empossados após rigoroso processo seletivo e de avaliação.
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As Cadeiras do Conselho da Academia, quando incluídas, fato que ocorre em torno de 10 em 10 anos, são “batizadas” com o nome de alguma importante personalidade no contexto social, a exemplo: Dom Pedro I (Imperador do Brasil); Tiradentes (Mártir da Independência do Brasil); Osvaldo Cruz (referência na questão de saúde no Brasil); Presidente Juscelino Kubitschek (ex-Presidente do Brasil, fundador de Brasília), e outras personalidades de importância. Os nomes das Cadeiras do Conselho não são alterados e, por isso, as personalidades que têm o privilégio de ter o nome insculpido nas Cadeiras do Conselho são imortalizadas pela Academia.