Lei reconhece Petrópolis como a Capital Estadual das Unidades de Conservação
A cidade já detém o título de Capital Estadual do Casamento, da Cerveja, do Canto Coral, da Moda e dos Produtos Orgânicos
Petrópolis agora também é reconhecida como a “Capital das Unidades de Conservação”. O Projeto de Lei nº 363/2023, de autoria do deputado Yuri Moura, foi aprovado como Lei pela Assembleia Legislativa (ALERJ), no dia 30 de agosto. A cidade já detém o título de Capital Estadual do Casamento, da Cerveja, do Canto Coral, da Moda e dos Produtos Orgânicos.
Fotos: Tom Alves – Raquel Alves
O que garante a Lei
A Lei garante o desenvolvimento de ações de conservação, educação ambiental, redução de riscos e ecoturismo na cidade. Além disso, o título de “Capital das Unidades de Conservação” funciona também como forma de incentivar os poderes municipal, estadual e federal a criarem novas Unidades, possibilitando, inclusive, o aumento de percentual de recebimento do ICMS verde, garantindo mais recursos para Petrópolis.
“Do total destas 22 unidades de conservação inseridas no município, 17 estão integralmente localizadas dentro dos limites da cidade e desempenham um papel importante na gestão dos remanescentes florestais do bioma Mata Atlântica. Além disso, essas Unidades favorecem o turismo de aventura, geoturismo e o montanhismo, patrimônio cultural imaterial da cidade”, pontua o deputado estadual Yuri Moura.
Fotos: instagram @maladeaventuras
As unidades
Dentre as Unidades de Conservação de Petrópolis, estão as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), totalizando 13 unidades de conservação dessa categoria. Essas RPPN desempenham um papel importante na proteção e conservação da natureza, por meio do envolvimento e comprometimento de proprietários privados na preservação do patrimônio natural da região.
“É importante lembrar que as questões socioambientais impactam também na questão de prevenção às tragédias e planejamento da ocupação populacional e percepção de riscos geológicos, por isso, nosso mandato sempre trata da crise urbana e ambiental de forma conjunta, não estão desassociadas”, conclui Yuri.
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