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Conheça a história do Badofe, lanchonete que tem o brioche mais famoso de Petrópolis

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Conheça a história do Badofe, lanchonete que tem o brioche mais famoso de Petrópolis

Na quinta reportagem da série “Pequenos Empreendedores”, Eduardo conta como é estar, há 30 anos, à frente do Badofe, empreendimento considerado patrimônio pelos petropolitanos 

Essa é a viagem mais duradoura e abençoada para o empresário Francisco Eduardo de Mattos, de 74 anos. O ex-taxista está há 30 anos à frente da Lanchonete Badofe, no Centro de Petrópolis, e resume o ingrediente de tanto sucesso a uma só palavra: amor.

Fotos: Sou Petrópolis

A história do empreendimento começa um pouco antes, com o então fundador, Fernando. Foi ele quem deu o nome, de origem desconhecida, à loja. Sempre no mesmo endereço, na Galeria Arcádia, o Badofe funcionava em um espaço menor, no número 21. A aquisição da marca por Eduardo veio a acontecer em 1993.   

“Foi graças ao meu amigo, Luiz Mesquita, que tudo começou. Trabalhava como taxista, mas o movimento estava muito fraco naquela época. Vendo o meu desânimo diante da situação, ele me propôs a sociedade”, lembra Eduardo. Não demorou muito tempo para que ele assumisse a direção do negócio sozinho.

Produção além dos ingredientes

São cerca de 400 brioches produzidos todos os dias. E quem lidera todo o processo é João Carlos da Silva. Contratado ainda na adolescência, ele é o funcionário mais antigo do Badofe. “Quando eu entrei aqui tinha 14 anos. Com 16, assumi a responsabilidade da produção, após a saída do antigo chefe”, conta.

Além da quantidade de queijo envolvido no recheio, os ingredientes dos deliciosos brioches, segundo ele, são simples, mas especiais. “Ovo, trigo, fermento e muito amor e dedicação”. 

Fotos: Sou Petrópolis

Outros três funcionários também estão envolvidos na produção diária, que começa bem cedo, por volta das 5h. 

Equipe de sucesso

Empregando 12 funcionários, como toda empresa, Eduardo relata que já teve momentos difíceis, quase de desistência. Mas quem lhe fez mudar de ideia foi sua esposa e braço direito nos negócios, Alcéia Mattos. Ela relata que, assim como todos, na pandemia tiveram que se reinventar e se orgulha do trabalho feito pela equipe.

“Foi um momento difícil para todos. Tivemos que fechar a loja. Até que resolvemos pelo delivery e foi um sucesso. Conseguimos manter todos os funcionários e os pagamentos em dia. Não tivemos nenhuma demissão”, conta Alcéia que é só elogios à equipe do Badofe.

Fotos: Sou Petrópolis

Público além dos petropolitanos

Os estudantes foram os protagonistas na popularidade dos brioches. “No início, a cidade era mais movimentada com os alunos dos colégios e das faculdades. Muitos trocavam o almoço pelo brioche e iam repassando para os amigos. Eles que ajudaram no sucesso que é hoje”, conta Alcéia.

E não é só os petropolitanos que se deliciam com a iguaria.  Alcéia diz que os turistas querem sempre levar para suas cidades. “Pessoal de Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Ceará, até dos Estados Unidos. Teve uma pessoa que veio aqui, porque lembrou que, na infância, a avó comprou um brioche para ela aqui. São várias as histórias que o Badofe proporciona às pessoas”.

Ponto de referência

O brioche do Badofe se tornou um ponto de encontro e referência na cidade. Muitas histórias já aconteceram ali. Um encontro de casal, uma paradinha rápida no almoço/lanche, um brioche pra viagem pra levar pra alguém especial. O sucesso é tanto que, da loja principal, um outro espaço foi aberto, neste ano de 2023.

Fotos: Sou Petrópolis

Perguntado sobre qual o sentimento ao saber que o Badofe faz parte da vida de tantos petropolitanos e se pensa em expandir o negócio, Eduardo diz: “Só se for para uma rede. É uma super responsabilidade, fazemos tudo com muito amor e dedicação. Daqui para frente é só melhorar, manter a qualidade e acompanhar as mudanças que sempre estão por vir. Me sinto orgulhoso e agradecido a Deus e a todos”.  

Para quem ainda não conhece o delicioso brioche, o Badofe fica no edifício Arcádia, na Rua Dom Pedro II, 31 – loja 8.

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