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[Nome das Ruas] Quem é o Coronel da Rua Coronel Veiga, em Petrópolis?

História

[Nome das Ruas] Quem é o Coronel da Rua Coronel Veiga, em Petrópolis?

Conheça a história do militar e político Coronel Amaro Emílio da Veiga

Muito conhecida pelos constantes alagamentos em Petrópolis, a Rua Coronel Veiga guarda muita história por trás de seu nome. Nesta primeira edição da série #NomeDasRuas, descubra quem é o personagem homenageado pela via.

Coronel Veiga/Foto: Divulgação PMP

Nascido na Ilha de São Miguel (Portugal), em 1814, o Coronel Amaro Emílio da Veiga foi um militar e político de grande importância para a história do Brasil e de Petrópolis.

Junto com os seus pais, chegou ao Rio de Janeiro em 1820. Mas foi somente em 1857 que teve seu principal feito, a aprovação de um projeto pessoal para que Petrópolis deixasse de ser uma freguesia pertencente à Vila da Estrela e, finalmente, se elevasse a categoria de cidade. Tudo isso sem passar pela condição de vila, o que era, na ocasião, inédito.

Mas D. Pedro II não desejava essa mudança de status para sua Petrópolis, pois sabia que, nessa condição, haveria uma administração municipal interferindo nas suas relações com a cidade.

Coronel Veiga, depois de duas tentativas sem sucesso por interferência do próprio Imperador, conseguiu aprovar o seu projeto, elevando a povoação de Petrópolis à categoria de cidade. Em 13 de março de 1859, foi eleita a primeira Câmara Municipal de Petrópolis, sendo o tenente-coronel Amaro Emílio da Veiga o candidato mais votado, que se tornou, por consequência, presidente da Câmara.

Foto: Museu Imperial/Ibram/Ministério da Cidadania/nº54/2019

O Imperador ficou enfurecido e proibiu sua posse, determinando que Veiga retornasse ao Exército. Em seu lugar, foi empossado o segundo vereador mais votado, o coronel Albino José Siqueira.

Insatisfeito, o Coronel pediu a reforma do Exército, afastando-se da vida pública, mas continuou morando em Petrópolis até falecer, em 1896. Hoje, ele dá nome a Rua Coronel Veiga, devido ao seu feito histórico.

Fonte: IHP – Instituto Histórico de Petrópolis / DAMI – Digitalização do Arquivo do Museu Imperial.

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