Estudante da rede pública de Petrópolis alcança nota 980 na redação do Enem
Aos 21 anos, Victória Plantz tem o sonho de fazer Medicina
Ao sair da escola, muitos jovens têm o sonho de ingressar em uma faculdade e uma das principais formas é através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além das questões de múltipla escolha, a prova conta com uma redação que vale 1000 pontos. Na edição de 2022, apenas 32 brasileiros obtiveram a nota máxima, porém, uma petropolitana chegou bem perto do feito e alcançou 980.
Foto: Arquivo Pessoal
Com 21 anos, Victória Plantz sempre estudou em colégios públicos, tendo feito o Ensino Fundamental na Escola Municipal Paula Buarque, em Benfica, e o Ensino Médio no CIEP 472 Cândido Portinari, em Itaipava, e se sente vitoriosa com a pontuação.
“Infelizmente o nosso país tem uma diferença de ensino muito grande entre a rede pública e particular. Me sinto muito feliz por ter conseguido essa nota. Com isso, posso inspirar muitos outros alunos a verem que eles também podem, independente de onde vierem”, comenta.
Dicas
Engana-se quem pensa que a nota veio após investir em cursos preparatórios caros, Victória conta que treinou por meio de vídeos gratuitos disponíveis na internet e que só pagava para algum especialista corrigir suas redações. “Estudei bastante com conteúdo grátis, até porque não tinha dinheiro”.
A maior dica que ela dá para os vestibulandos que farão a prova neste ano é persistir no seu objetivo. “Coloque a faculdade como meta e se motive todos os dias. Mas não precisa se matar de estudar, lembre-se de viver e ser feliz. Esse equilíbrio é muito mais saudável. Todos somos capazes”, recomenda.
Foto: Divulgação
Medicina
Mesmo já cursando o 7° período de Enfermagem, Victória continua persistindo no sonho da Medicina e tentará se candidatar com a nota este ano por meio do SiSU, que vai até esta sexta-feira (24).
“Poder me imaginar sendo uma médica me motiva a estudar e investir na minha educação até eu conseguir. Quando temos um sonho, não devemos abrir mão dele de maneira alguma. Medicina é um curso muito difícil de entrar e estou tentando desde 2018. Espero que dessa vez dê certo. A educação nunca é demais, podem te tirar tudo, menos o conhecimento”, finaliza.