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Dia das Mulheres na Ciência: relembre 10 histórias de petropolitanas inspiradoras

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Dia das Mulheres na Ciência: relembre 10 histórias de petropolitanas inspiradoras

Mulheres na física, enfermagem, engenharia, matemática e muito mais!

Neste dia 11 de fevereiro é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Embora a área seja comumente associada a mão de obra masculina, são diversas as figuras femininas que, ao longo da história, impactaram estes estudos. Mesmo com o passar dos anos, o trabalho das mulheres continua sendo invisibilizado. Confira dez histórias de cientistas petropolitanas para relembrar e se inspirar!

1. Mulher na Física

No final de 2022, a petropolitana Heloísa Bordallo foi nomeada como a Mulher na Física pela Real Academia Dinamarquesa de Ciências e Letras e ganhou o prêmio Kvinder i Fysik (KIF, que significa Mulheres na Física).

A indicação para a premiação foi feita pelos alunos da professora, que leciona no Niels Bohr Institute, parte da Universidade de Copenhagem, na Dinamarca. Um dos principais trabalhos da cientista é um instrumento de espalhamento de nêutrons chamado MIRACLES.

Leia mais: Conheça a petropolitana nomeada internacionalmente como a Mulher na Física em 2022

A astrofísica Maren Malling à esquerda e Heloísa com seu diploma KIF à direita. Foto: Arquivo Pessoal

2. Petropolitana na Academia Brasileira de Ciências

A professora da Pós-Graduação em Medicina Legal e Perícia Médica do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE), Maria de Fátima Furtado Veloso de Melo, assumiu a cadeira número 40 da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura.

Indicada pelo acadêmico Janssen Hugo Lage, a médica teve o nome aprovado por unanimidade. Sua patronesse foi Stella Rosembaum, primeira médica ortopedista do Brasil. Em seu discurso de posse na Academia, a professora citou a família e destacou a importância de Stella Rosembaum, falecida em 2004, na conquista de espaço para as mulheres na Medicina.

Leia também: Professora de Petrópolis assume cadeira na Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura

Foto: divulgação

3. Jovem no Departamento de Física da Auburn University

A petropolitana Raissa Santos de Lima Rosa, de 26 anos, é um orgulho para a cidade e inspiração para muitas outras meninas e mulheres que desejam seguir a área da ciência. Formada em biomedicina pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP), a pesquisadora integra atualmente o Departamento de Física da Auburn University, no Alabama, Estados Unidos, onde estuda as chamadas doenças tropicais negligenciadas.

Leia também: Biomédica petropolitana de 26 anos conquista vaga em universidade dos Estados Unidos

Foto: Arquivo Pessoal

4. Petropolitana premiada na Malásia

A pesquisadora petropolitana Marcilene Scantamburlo, recebeu o Prêmio Global de Inovação e Excelência Tecnológica, na categoria Oportunidade Digital, no 27º World Congress on Innovation and Technology (WICT IDECS 2023), que aconteceu na Malásia.

Organizado pela World ofInnovation, Technology and Services Alliance – WITSA, o evento foi realizado em Kuching e premiou apenas dois projetos em cada categoria. Marcilene atua na MentorApp Inovação e Tecnologias Educacionais, startup incubada no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) em Petrópolis.

Leia também: Pesquisadora petropolitana recebe prêmio internacional de tecnologia na Malásia 

Foto: Divulgação

5. Petropolitana na ONU

Petropolitana e voluntária na ONG Engajamundo desde 2021, Camila Moura esteve presente no Midpoint Fórum, que ocorreu no dia 17 de setembro na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. 

O evento tinha como objetivo avaliar os resultados alcançados pelo Fórum após três anos de sua criação e discutir o que ainda precisa ser feito para alcançar outros propósitos como igualdade de gênero e justiça climática. Em 2022, Camila também se juntou a outras voluntárias, para compor a instituição na Coalizão de Ação Feminista pela Justiça Climática.

Fotos: arquivo pessoal

6. MulherAda

Inspirada no pioneirismo e relevância de Ada Lovelace – condessa, matemática e escritora inglesa que, em 1842, criou o primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina -, Lucimar Cunha, diretora da Faeterj em Petrópolis, desenvolveu o projeto MulherAda para estimular a participação de mais mulheres na ciência.

Leia mais: Conheça o MulherAda: projeto estimula a participação de mulheres na Ciência e Tecnologia em Petrópolis

Foto Divulgação

7. Enfermeira premiada

Enfermeira e aluna do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Thais Falcão Pereira Frias desenvolveu uma tecnologia inovadora ao criar um ambiente hospitalar que pode ser visitado através de realidade virtual aumentada.

O aplicativo educativo criado pela aluna do doutorado faz parte do projeto que foi premiado em primeiro lugar no 13º Simpósio Internacional de Esterilização e Controle de Infecção relacionada à Assistência à Saúde, em 2022.

Na ocasião, a petropolitana também foi premiada com outro trabalho sobre o ensino da ciência da esterilização em faculdades de enfermagem no Brasil.

Leia mais: Petropolitana é premiada por criar aplicativo educativo sobre a ciência da esterilização

Foto: Divulgação

8. Engenheira na Nasa

Formada em Engenharia de Computação e doutoranda na Universidade da Flória (UF), Victoria Ribeiro trabalhou em 2020 no laboratório Human Informatics and Predictive Performance Optimization Lab (Hippo), que tem como foco desenvolver métodos de processamento de sinais e machine learning para entender e melhorar a performance humana. Dentro dessa área, o laboratório tem iniciativas em UTIs de hospitais, com a marinha dos EUA e até com a Nasa.

Leia também: Cursando doutorado na Flórida, ex-aluna do Cefet/RJ campus Petrópolis atua em projeto com a Nasa

Universidade da Flórida (UF) – Foto Arquivo Pessoal

9. Estudante depois dos 50 anos

Mônica Rossi, de 53 anos, cursa Nutrição na UNIFASE Petrópolis e começou a faculdade para realizar um sonho: concluir uma graduação de ensino superior. E essa não é a primeira vez que ela cursa uma faculdade. Em 1987, aos 17 anos, a estudante iniciou Ciências Contábeis na Universidade Católica de Petrópolis (UCP), mas não concluiu porque viu que tinha mais interesse pela área da saúde.

Leia mais: Estudante petropolitana de 53 anos é exemplo de que não existe idade certa para realizar um sonho: “Vou ser nutricionista”

Foto: Divulgação

10. Alunas da UNIFASE

No início de 2023, seis projetos de Iniciação Científica de alunos do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) foram contemplados em dois editais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Destes, quatro são encabeçados exclusivamente por mulheres, são eles:

  • “Avaliação do potencial regenerativo de condrócitos combinados a ácido hialurônico e fibrina rica em plaquetas”, de Raphaela Mendes Dantas, aluna do curso de Odontologia, com orientação da professora Esther Rieko Takamori;
  • “Impacto do diabetes mellitus na qualidade de vida relacionada à saúde bucal”, de Bianca Mendes Silva, aluna do curso de Odontologia, com orientação da professora Maria Isabel Bastos Valente;
  • “Hall Technique – Efetividade em 1os molares permanentes hipomineralizados: ensaio clínico randomizado”, de Gabriella de Freitas Machado, aluna do curso de Odontologia, com orientação da professora Vera Mendes Soviero;
  • e “Diagnóstico da situação de saúde da população petropolitana após desastres naturais: uma ferramenta para prevenção de agravos”, de Flávia Regina Ferreira Affonso, aluna do curso de Enfermagem, com orientação da professora Cristina Hansel.

Leia mais: Seis projetos de alunos da UNIFASE, em Petrópolis, ganham bolsa de iniciação científica pela FAPERJ

Foto: Divulgação

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