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Empresas de ônibus começam a aplicar protocolos de segurança contra desastres em Petrópolis

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Empresas de ônibus começam a aplicar protocolos de segurança contra desastres em Petrópolis

Após as tragédias climáticas, medidas se mostraram necessárias para garantir a proteção dos passageiros

As empresas de ônibus de Petrópolis começaram, após as chuvas da última semana, a pôr os novos protocolos de segurança contra acidentes em prática. As medidas, bastante cobradas pela população, se mostram necessárias para que não se repita o que aconteceu em fevereiro de 2021, quando dois coletivos foram arrastados para dentro do rio na Rua Washington Luiz.

Foto: Divulgação/Setranspetro

“Conforme definido, os motoristas e a empresa mantiveram contato de forma preventiva, antes mesmo que houvesse a possibilidade de transbordamento dos rios. Desta forma, receberam todas as orientações necessárias, com base também nas informações divulgadas pela Defesa Civil, voltando a operar somente após a liberação das pistas, com total segurança”, explicou Tiago Barbosa, encarregado do Centro de Controle Operacional da Petro Ita.

Últimas chuvas

Na última semana, segundo a Petro Ita, 65 ônibus tiveram a operação paralisada no início da tarde, das 13h às 15h. Entre as principais vias alagadas, estavam as ruas Coronel Veiga, Olavo Bilac, Ponte Fones, Imperador e Alto da Serra. Os veículos ficaram parados nos pontos finais dos bairros, sem qualquer contato com os alagamentos.

Foto: Divulgação/Setranspetro

A empresa Cidade Real foi prejudicada pelo transbordamento do rio nas ruas Coronel Veiga, Paulo Hervé, Montecaseros e Rua do Imperador. De acordo com Marco Antônio, encarregado operacional, mais de 60 ônibus tiveram a operação completamente interrompida, das 13h às 14h30. A ação contou com rápido trabalho de prevenção.

“Durante a manhã, sabendo das condições climáticas, já nos preparamos para paralisar a operação em caso de necessidade. Quando tivemos acesso às informações sobre a formação de possíveis pontos de alagamentos, entramos imediatamente em contato com os terminais e impedimos a saída dos ônibus. Quando a água começou a escoar, liberamos um ônibus para fazer o trajeto. Quando concluído, sem qualquer problema, liberamos toda a frota”, contou.

Treinamentos

Nos últimos meses, todos os motoristas vêm recebendo treinamentos sobre os novos protocolos em casos como esses. As definições tiveram como base uma série de reuniões realizadas entre as equipes da Defesa Civil, Ministério Público, Corpo de Bombeiros, Setranspetro e empresas de ônibus. As novas medidas, que já foram adotadas, também serão utilizadas, principalmente, durante as chuvas de verão no município.

“Este foi um bom exemplo de resposta que o sistema de transporte público pode dar, com base em todas as reuniões e definições que já foram desenvolvidas pela Defesa Civil, além dos treinamentos aplicados nas garagens. Estamos satisfeitos com o resultado, principalmente, porque os rodoviários e passageiros compreenderam os procedimentos, neste primeiro momento. A tendência é aprimorar cada vez mais”, concluiu Carla Rivetti, superintendente do Setranspetro.

Lei Gabriel Vila Real

O ex-ator e agora deputado federal Alexandre Frota sugeriu a criação da Lei Gabriel Vila Real, que prevê a utilização de equipamentos de segurança no transporte público contra enchentes e desastres.

Foto: Arquivo pessoal

“A proposta visa evitar que mortes sejam causadas por desastres naturais, com a introdução de equipamentos de segurança no transporte público”, explica o deputado.

O projeto, que está em fase final de aprovação, também determina que as empresas capacitem os funcionários para o atendimento em casos de emergência.

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