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Novos usos: petropolitana faz de retalhos e sobras de tecido ponto de partida para novas peças de vestuário

Cidade

Novos usos: petropolitana faz de retalhos e sobras de tecido ponto de partida para novas peças de vestuário

Pelas mãos de Thaís Neumann materiais que seriam descartados assumem novos formatos e funções

Materiais que, a princípio, já teriam cumprido sua função em confecções locais têm ganhado novos usos, cores e propósitos graças à consciência ambiental da petropolitana Thaís Neumann Ramos, de 25 anos. Motivada a promover e estimular o conceito de moda sustentável na cidade, Thaís tem investido na produção própria de peças de roupa e ecobags artesanais idealizadas a partir do reaproveitamento de retalhos e tecidos de empresas da cidade.

Fotos: Divulgação

Ensinada pela família a respeitar e cuidar do meio ambiente, a empreendedora conta que ainda criança passou a nutrir o sonho de desenvolver uma marca de roupas que não contribuísse com a poluição. Inspirada por sua criação familiar, passou a trabalhar para conscientizar outras pessoas do mesmo. Chegou a vender produtos sustentáveis em substituição aos descartáveis e, na pandemia, se especializou para estruturar a própria produção de vestuário.

Foto: Divulgação

Descrita como uma marca pensada no futuro, pensando no presente, a Dona Lua conta hoje com o apoio de duas empresas petropolitanas que, também dotadas de preocupações ambientais, fornecem retalhos e sobras de tecidos das coleções para a produção de Thaís. “Os designs são pensados a partir do que consigo de material com os parceiros. Eles passam por uma curadoria, são higienizados e, aí sim, vão para a produção”, explica.

Foto: Divulgação

Depois de limpas, as peças são cortadas a mão e costuradas por Thaís e costureiras locais. Totalmente artesanal, o processo é um convite a um consumo menos desenfreado e mais consciente. “Hoje a venda venda é feita 100% on-line e o cliente recebe o produto em casa. Usamos caixas reutilizadas e papéis com decomposição mais rápida. Não empregamos plástico em nenhuma etapa. Todo pensado para ser o menos agressivo possível”, aponta.

Crucial, a petropolitana explica que a pandemia lhe deu o tempo e as ferramentas necessárias para intensificar as pesquisas e estudos que já realizava com a finalidade de entender como funciona uma marca sustentável. Rapidamente abraçada pelo público, a Dona Lua tem sido administrada por Thaís e seu namorado, o YouTuber Matheus Maionese, que realiza a pintura das ecobags e a auxilia no desenvolvimento da marca.

Foto: Divulgação

Ponto de partida para o desenvolvimento de suas próprias peças, o projeto também tem representado a consolidação de um propósito há tempos cultivado: o de fazer a diferença. “Minha intenção com a Dona Lua não é apenas vender roupas, mas sim levar informação e mostrar que para estar na moda, não é preciso consumir compulsivamente. As roupas sustentáveis que eu vendo não vão mudar mundo, as pessoas que as vestem, sim”, conclui.

Aqueles que desejarem conhecer a fundo a atuação de Thaís na moda sustentável podem conferir seu trabalho e missão em @donaluasustentavel

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