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Projeto resgata história de prédios petropolitanos, valorizando e preservando a memória local

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Projeto resgata história de prédios petropolitanos, valorizando e preservando a memória local

Iniciativa é uma parceria entre o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UERJ e o Petrópolis Sob Lentes

Um projeto desenvolvido por meio de uma parceria entre o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e o Petrópolis Sob Lentes resgata a história de prédios petropolitanos, valorizando e preservando a memória cultural e arquitetônica da cidade.

Fotos: Reprodução Petrópolis Sob Lentes

A ideia é que a partir desse projeto tanto alunos da Universidade quanto petropolitanos e turistas possam conhecer e/ou reavivar as lembranças desses espaços por meio de um formato interativo e dinâmico. O projeto teve início em maio deste ano e consiste na publicação desse material nas redes sociais.

Um dos prédios que já foi contemplado foi onde funcionou o Cinema Petrópolis, na Rua do Imperador, entre 1944 e 1996. Outro local que também foi destaque da parceria foi a Igreja do Rosário e a pintura recentemente concluída do seu altar.

“Nesse post, evidenciamos a relação do tempo com a abolição da escravatura”, conta a jornalista Carolina Freitas, idealizadora do Petrópolis Sob Lentes.

Foto: Reprodução Petrópolis Sob Lentes

Ao longo dessa parceria também foi falado sobre a Galeria Gelli, como magazin; e o Museu Imperial, resgatando a época de quando foi ocupado por colégios.

Para Carolina, a parceria com a universidade é uma forma de reconhecimento pelo trabalho que desenvolve desde 2018 com o objetivo de valorizar e preservar a memória local. A jornalista é autora do livro “O comércio de ontem, saudade de hoje”, publicado em janeiro de 2020.

“A partir das postagens recebemos comentários de veranistas que ajudaram a escrever a história local; de moradores que, a partir do conteúdo dividido, voltam a acessar lembranças até então adormecidas. A parceria tem nos permitido criar um ambiente de acolhimento e, ao mesmo tempo, de estímulo à preservação do patrimônio: seja ele material ou não”,  conta.

Sobre a parceria

A parceria com a UERJ surgiu de alguns encontros presenciais e on-line que Carolina teve na universidade falando sobre seu trabalho de pesquisa para os alunos, o que teve uma repercussão positiva.

“No primeiro encontro falamos sobre a Rua Paulo Barbosa e dividi com eles empreendimentos comerciais que funcionaram naquele trecho no passado; através de comparativos fotográficos destes mesmos locais evidenciamos, juntos, as transformações arquitetônicas e urbanísticas vividas na região; e, com base em uma série de curtas-metragens que desenvolvi junto ao comércio tradicional antigo na pandemia, conversamos sobre o impacto social, cultural e econômico que um local pode exercer numa cidade e em seus moradores”, diz a jornalista.

O projeto Petrópolis Sob Lentes teve então uma sintonia com o desenvolvido pela UERJ “Olhos de ver”, que se propõe a produzir materiais para a educação digital inclusiva sobre a história, a arquitetura e o patrimônio de Petrópolis.

“Temos formado e engajado uma comunidade composta por moradores, futuros arquitetos e urbanistas, entusiastas da história do município e pessoas cuja memória se entrelaça com a da cidade em diversos aspectos”, revela Carolina.

As publicações podem ser acompanhadas nos perfis @petropolisoblentes e @patrimonio.uerj, ambos no Instagram.

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