Comerciantes de Petrópolis adotam mascotes e fornecem abrigo aos peludos, faça chuva ou faça Sol
Com a queda dos termômetros, eles já sabem exatamente a quem recorrer
Eles têm diferentes cores e tamanhos e, de tanto que frequentam determinados locais, são apontados como seus referidos mascotes. Faça chuva ou faça Sol, alguns comerciantes de Petrópolis adotaram certos animais como figuras carimbadas de seus empreendimentos. Nas tardes e noites frias que têm feito, os peludos já sabem exatamente a quem recorrer para uma refeição, um cantinho aconchegante ou cuidados especiais.
Na churrascaria Lago Sul, no Quitandinha, um quarteto de cães recebeu até crachá de identificação. Primeiro chegou a Pretinha, em seguida o Dr. Tigrão e, por fim, o Molequinho e o Curitiba. Praticamente vigias do estabelecimento, eles chegaram de fininho – muito provavelmente atraídos pelo aroma vindo da cozinha – e conquistaram corações. Conhecidos e queridos pelo público, eles sabem que podem contar com as refeições e com o tratamento VIP da casa.
Fotos: Divulgação/Lago Sul
“Um dia o Dr. Tigrão apareceu aqui de banho tomado e com gravatinha tipo de médico, aí apelidaram o cachorro de doutor. No dia a dia eles são tratados como família: recebem banho, vão ao veterinário, recebem vacinas e fazem até cirurgias. O Dr. já teve que colocar duas patas biônicas”, revela um dos sócios do negócio. Alvo de fotografias e curiosidade, eles figuram como uma das atrações do local, que tem como estrelas o Palácio Quitandinha e eles.
Fotos: Divulgação/Lago Sul
Um pouco mais afastado dali, na Rua 13 de Maio, uma outra dupla faz sucesso. Embora tenham como lar a Prefeitura de Petrópolis, Amarelo e Pretinha estão habituados a caminharem pelas redondezas e, da Koeler, costumam estender o passeio até a 13 de Maio. Uma das “casas” que mantém por lá é o Pellegrini. Certeza de comida, calor – já que, nas noites frias, são acesos aquecedores -, carinho e atenção, a dupla marca presença no local.
Fotos: Divulgação/Casa Pellegrini
“O Amarelo foi ficando da casa. Ele chega aqui umas 14 horas, dorme no segundo andar ou no salão, pede comida, e fica até a loja fechar. Depois ele volta para a Prefeitura”, conta Augusto Pellegrini, um dos proprietários do estabelecimento. Às vezes procurado pela Pretinha, que automaticamente se alegra ao vê-lo, o peludo é bem cuidado. Na última semana ele foi levado ao veterinário depois de aparecer marcando no estabelecimento.
“Não tinha sido nada demais, mas ele tomou um anti-inflamatório e, depois, o devolvemos de carro na guarita da Prefeitura e deixamos a receita dos remédios com eles. Todos já o conhecem. É uma figura”, comenta Augusto. Faça chuva ou faça Sol, os cãomigos se alegram em saber que contam com algumas moradas na cidade onde, além de comida e abrigo, é certa a preocupação e a atenção.
Fotos: Divulgação/Casa Pellegrini
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