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Conheça a história de Leonardo Fróes, o poeta premiado que encontrou em Petrópolis refúgio e inspiração

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Conheça a história de Leonardo Fróes, o poeta premiado que encontrou em Petrópolis refúgio e inspiração

Ele passou por diversas cidades e países, mas escolheu Petrópolis para morar há 50 anos: ‘Eu realmente me encontrei e considero Petrópolis o melhor lugar para se viver’

Petrópolis é conhecida mundo afora por sua história relacionada ao Império, por suas belezas arquitetônicas e natureza exuberante. Mas não é só isso, há também as personalidades que elevam o nome da cidade, como o premiado poeta Leonardo Fróes, que escolheu Petrópolis para viver nas últimas cinco décadas.

“Nunca morei tanto tempo em uma cidade. Eu realmente me encontrei e considero Petrópolis o melhor lugar para se viver. Diria até que a maior parte do meu trabalho foi escrito com a inspiração que tirei daqui”, conta.

Divulgação/Leonardo Fróes

Divulgação/Leonardo Fróes

Fróes é jornalista, editor, enciclopedista e tradutor, carrega em seu currículo os prêmios Jabuti pela poesia; e o Paulo Ronai pela tradução. Nascido em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, em 1941, cresceu na capital do Rio de Janeiro. Ao longo da vida, chegou a morar também em Nova Iorque e passou por algumas cidades da Europa. Na década de 1970, o escritor se mudou para um sítio em Secretário, bairro de Petrópolis.

Como jornalista, entre 1971 e 1983, assinou a coluna “Natureza”, na Folha de São Paulo, sendo um dos primeiros a se preocupar com a consciência ecológica no Brasil.

Quanto à tradução, a qual fez a sua principal atividade profissional, Leonardo se dedicou a livros de especialistas em natureza, como Helmut Soco e Edward Osborne Wilson, vencendo o prêmio Paulo Ronai de tradução, no ano de 1998.

Ele chegou a traduzir obras também de William Faulkner, Malcolm Lowry, D. H. Lawrence, Tagore, George Eliot e Lawrence Ferlinghetti.

O encontro com a poesia

Mas foi na poesia que o autor realmente se encontrou. Leonardo diz que: “escreve com a leveza de quem sorri, e sorri com a leveza de quem fez da poesia um modo de vida”.

E é de fato assim que conta seus principais poemas, como “Assim”, de 1986; e “Argumentos Invisíveis”, lançado em 1995. Como poeta, Leonardo recebeu prêmios como o Jabuti, o prêmio mais tradicional do meio literário no Brasil.

Divulgação/Leonardo Fróes

Quando fala sobre Petrópolis, Leonardo é só elogios. “Às vezes acho que as pessoas que são nascidas e criadas aqui não tem a perspectiva de o quão bom é Petrópolis. São belezas naturais, mas as pessoas não tem consciência de o quão diferente é. Como é de porte médio, tem tudo que você precisa, mas não tem a agitação da cidade grande”, disse.

Leonardo também comentou sobre como Petrópolis atraiu ao longo da sua história diversos escritores renomados, como Manuel Bandeira.

“Quando eu vim pra cá, não sabia disso, mas fui recebendo informações que muitos poetas passaram por aqui. Manuel Bandeira vinha frequentemente para Petrópolis e escreveu muitos poemas na cidade, como o ‘Noturno da Mosela'”.

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