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Relembre sabores que fizeram parte do paladar dos petropolitanos no passado

História

Relembre sabores que fizeram parte do paladar dos petropolitanos no passado

Sabores que evocam emoções e boas recordações

*Matéria atualizada às 16h40 do dia 14 de julho de 2023

Embora o olfato já tenha sido comprovado como o sentido mais atrelado às memórias, o paladar também se revela um grande desencadeador de emoções e boas recordações. E quando não é possível revisitar os sabores do passado, a simples lembrança dos momentos dos quais eles fizeram parte parece trazê-los de volta. Dito isso, recorde alguns sabores que fizeram parte do paladar e do comércio de Petrópolis no passado.

1- A cuca da Padaria Francesa

Alimentado por hastes de lenha, o forno da Padaria Francesa era operado em três turnos, o que garantia produtos fresquinhos a todo momento. Lembrada, principalmente, por seus doces – dos mais simples aos mais sofisticados – a padaria ficava em frente à Estação Rodoviária. Entre os produtos que faziam sucesso está a cuca da casa. Tem cliente que até hoje sente o gostinho!

Relembre a história da Padaria Francesa em: Padaria Francesa: máxima de sucesso

Foto: Arquivo pessoal Benjamin Teixeira via Petrópolis Sob Lentes

2- O paõzinho da Panificação Elite

De longe, o pão francês mais famoso de Petrópolis! Presente na cidade até 2004, a Panificação Elite produzia 30 mil pãezinhos por dia! Com filas constantes, o estabelecimento fez parte da vida dos trabalhadores e moradores da cidade, que lá iniciavam e concluíam seus dias. Além do imbatível francesinho, um outro produto que disputava a atenção da clientela era o brioche folhado de queijo e presunto, também de fabricação própria.

Reviva o sucesso da Panificação Elite em: Panificação Elite e o pãozinho de cada dia

Foto: Arquivo pessoal Rodolfo Chauffaille via Petrópolis Sob Lentes

3- As mercadorias da Frutolândia

Fundada em 1972, a Frutolândia foi, durante décadas, marca registrada da Paulo Barbosa. Com seu caminhão de descarga de lei em frente à loja, o estabelecimento se consolidou como referência na venda de frutas, sobretudo em datas comemorativas! No Natal, eram 15 mil quilos de melancia vendidos, cinco mil unidades de abacaxi, e mil caixas de uva rosada.

Conheça a trajetória da Frutolândia: Frutolândia: no radar do público

Foto: Reprodução/Google Maps via Petrópolis Sob Lentes

4- O cozido do Penafiel

Inabalável, era da modesta cozinha do Penafiel que saíam pratos saborosos o suficiente para motivar a vinda de moradores do Rio a Petrópolis. Parâmetro máximo de qualidade nos chamados ‘pratos pesados’, era o Penafiel referência na produção de seu famoso cozido, feijoada, dobradinha, leitão assado e coelho ensopado. O restaurante ficava bem ao lado da antiga Padaria Francesa.

Saiba mais sobre a história do restaurante em: Penafiel: prato cheio para a fome e a alma

Foto: Arquivo Histórico – Biblioteca Municipal via Petrópolis Sob Lentes

5- As massas do Falconi

Conhecido de longa data pelos petropolitanos, o Falconi também era adorado por turistas pelo ambiente oferecido e, é claro, pela qualidade das massas. Localizado na Rua do Imperador, 737, houve épocas do restaurante produzir dois mil quilos de massa por dia! Idealizado por Romolo Falconi, o empreendimento punha em prática as habilidades adquiridas por ele enquanto chefe de cozinha dos consulados da Suécia e do Canadá.

Leia a fundo a história do Falconi em: Restaurante Falconi: (re)querido pelo público

Foto: Reprodução/Guia da Semana

6- As pizzas da Cantina Bom Giovanni

Situada numa sobreloja em frente ao Conjunto Comercial Marchese, a Cantina Bom Giovanni se destacou por suas pizzas, seu tradicional creme de palmito e cebola e o exclusivo filé mignon Bom Giovanni. No fim do ano, o local, que tinha como marca registrada pinturas de cidades estrangeiras nas paredes, era ponto de encontro garantido das confraternizações de equipes da Rua Teresa e de divertidas sessões de amigo oculto.

Recorde as histórias da Cantina Bom Giovanni em: Cantina Bom Giovanni: entre pinturas e travessuras

Foto: Reprodução/Petrópolis Sob Lentes

7- As empadinhas do Paulista

Ponto de encontro das sociedades petropolitana, carioca e paulista, o restaurante chegou a ser frequentado por Roberto Carlos, Simonal e Carlos Imperial. Descrita como “sem defeitos” por antigos clientes, o cardápio do Paulista era composto por mais de cem itens. Entre os que mais faziam sucesso estava a couve com torresmo, as sopas e caldos, o incomparável virado à paulista da casa e as empadinhas também de fabricação própria.

Saiba mais sobre o antigo Restaurante Paulista em: Restaurante Paulista: onde o horário era pautado pelo cardápio

Foto: Arquivo Histórico – Biblioteca Municipal via Petrópolis Sob Lentes

8- As batatas James

Petropolitana, a fábrica das Batatas James é lembrada até hoje sempre que alguém se refere à antiga região de produção como “Morro da Batata Frita”, no Valparaíso. Além da batata, a marca – que obteve destaque nacional – produzia torrada canapé, biscoito amanteigado, farinha de rosca e o grossini italiano, que era vendido até nas comissárias aéreas.

Recorde o sucesso da Batata James em: Produtos Alimentícios James: porções que ecoaram emoções

9- A torta de chocolate da La Fornarina

Na Rua 16 de março, número 27, a La Fornarina construiu um verdadeiro império de sorvetes, quindins, tortas e outras mil maravilhas. Entre os produtos mais visados estavam o brioche, o croissant, o rocambole de chocolate, o mil folhas e a desejada torta de chocolate com recheio de damasco e baba de moça, que até o presidente Costa e Silva chegou a conquistar.

Mate a saudade da La Fornarina em: Marcando o ponto na La Fornarina

Foto: Reprodução/Internet

Todas as memórias reunidas nesta matéria foram extraídas do site Petrópolis Sob Lentes: o principal portal dedicado ao resgate da história e memória dos petropolitanos. O projeto pode ser acompanhado pelo Instagram @petropolisoblentes

Veja também:

De quais outros sabores você sente falta? Deixe nos comentários sua sugestão para uma segunda edição desta matéria =)

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