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Empresários falam sobre insegurança para retomar atividades na Rua do Imperador

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Empresários falam sobre insegurança para retomar atividades na Rua do Imperador

São comerciantes que acumularam prejuízos após duas enchentes consecutivas e avaliam buscar novos pontos para recomeçar

As chuvas de 15 de fevereiro e 20 de março provocaram uma série de traumas aos empresários que têm lojas na Rua do Imperador. Aos que reabriram seus empreendimentos na tentativa de se reerguer e foram atingidos novamente com a segunda tragédia ficou o sentimento de insegurança.

Fotos: Arquivo Pessoal Inverno D’Itália e Arquivo Pessoal Fabrício Santos

Este é o caso de Fabrício Santos, responsável por uma loja de colchões. Ele conta que está na Rua do Imperador há 12 anos e neste ponto construiu uma história e laços de amizade.

“Infelizmente perdemos duas vezes a loja, uns R$ 120 mil de prejuízo. Pensamos em continuar, mas só se o proprietário nos fizer uma proposta muito boa no que diz respeito à segurança, uma prevenção para pelo menos minimizar o nosso prejuízo”, diz.

O empresário diz que ainda estuda as possibilidades de entregar a loja ou tentar mais uma vez no mesmo local. Fabrício também aguarda a liberação do crédito que foi anunciado para os lojistas, que segundo ele, ainda não saiu.

Outro caso que repercutiu das redes sociais nas duas tragédias foi da Cafeteria Inverno D’Itália. Inaugurada em 2020, a cafeteria ficou totalmente destruída após as duas enchentes.

A proprietária, Bruna Dias Freitas, que juntou dinheiro 10 anos para abrir o negócio, disse à Sou Petrópolis que o primeiro prejuízo foi de R$ 50 mil.

Após mais de um mês da tragédia, a cafeteria reabriu ao público, em 19 de março. E no dia 20 foi novamente atingida. No perfil da Inverno D’Itália foram divulgadas as imagens da reabertura e da nova tragédia com a frase: “Reinauguramos sábado e acabamos no domingo. Sem palavras, meus amigos. Só a gratidão pelo carinho e ajuda de cada um de vocês. Que Deus os abençoe”.

Bruna conta que a segunda enchente provocou um prejuízo ainda maior: R$ 60 mil até o momento e as perdas seguem sendo contabilizadas. Diante da insegurança, ela não hesitou e entregou o ponto. Agora, a empresária busca outro local para a cafeteria, que é uma franquia.

“Estamos procurando outro local, mas temos algumas restrições porque não pode ser dentro de galeria. Os aluguéis estão um absurdo, mas a gente continua buscando um lugar para recomeçar”, disse.

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