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Dia do Hoteleiro: petropolitana recorda história de amor vivida no Grande Hotel em 1965

História

Dia do Hoteleiro: petropolitana recorda história de amor vivida no Grande Hotel em 1965

Naquele ano ela realizou o sonho de se hospedar no local e de dar início à vida a dois

Capaz de fazer com que o hóspede se sinta em casa, quem trabalha na rede hoteleira também proporciona experiências que podem transportá-lo para longe – ainda que em estado de espírito. Neste Dia do Hoteleiro, conheça a história de uma petropolitana que, em 1965, realizou o sonho de se hospedar no Grande Hotel em sua 1ª noite de lua de mel.

Primeiro prédio vertical do Centro e também o primeiro a contar com elevador, para a senhora Maria Helena Bitencourt, de 77 anos, o estabelecimento foi, sobretudo, sua primeira experiência numa hospedagem de luxo. O check-in foi feito no Grande Hotel e, a exemplo do nome, com ele vieram grandes histórias ao lado do marido Francisco Muniz Bitencourt.

“Casei em dois de janeiro de 1965 no Sagrado Coração de Jesus. Eu morava na Mosela, então teve aquela festa de chamar todos os vizinhos e, naquela noite mesmo, fomos para o Grande Hotel. Hoje aproveito tudo que Deus me deu. Meus três filhos, cinco netos e quatro bisnetos. História que começou ali no Grande Hotel”.

Fotos: Arquivo pessoal Maria Helena Bitencourt – Reprodução/Internet – Arquivo pessoal Maria Helena Bitencourt

A estadia no hotel durou apenas uma noite: o suficiente para dona Maria, agora viúva, criar e guardar boas recordações do local. Ela lembra do traje que usava no dia – um vestido amarelo de linho confeccionado pelo pai alfaiate especialmente para a ocasião; a vista da suíte, que dava de frente para o Teatro Municipal; e o café da manhã no quarto.

“Não tem explicação. Foi um sonho de fada. Minha vida sempre foi um pouco cômica, então na nossa primeira noite eu caí da cama do Grande Hotel. Nada que uns beijos também não acalentem, então ainda assim pra mim foi tudo maravilhoso. No outro dia fomos para Teresópolis. Lembro que o ônibus parava na Praça Dom Pedro, então descemos e fomos”.

Onde a principal viagem desfrutada por dona Maria foi a proporcionada pelo hotel, sua história é prova de que, mais do que serviços, quem atua no segmento é capaz de contribuir com o desenvolvimento de memórias nos hóspedes. Tendência em tempos de pandemia, no chamado ‘staycation’*, o morador passa a enxergar a própria cidade com olhos de turista.

Ele pode não sair de Petrópolis, mas ainda assim vai ser capaz de, seja pela participação em roteiros turísticos a pé, como o recém-criado walking tour, ou pela contratação de um day-use numa hospedagem local, mudar seu estado de espírito e se transportar como a dona Maria, que viaja para o passado sempre que o Grande Hotel é mencionado.

*Junção de stay (ficar) + vacation (férias)

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