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Coronavírus: 12 gráficos para entender a situação atual de Petrópolis na pandemia

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Coronavírus: 12 gráficos para entender a situação atual de Petrópolis na pandemia

Confira o levantamento de dados da Covid-19 no município feito desde março até o final de outubro.

No dia 19 de março a Secretaria Municipal de Saúde anunciava o primeiro caso de Covid-19 em Petrópolis. Sete meses depois, mais de 7.985 mil pessoas já testaram positivo para a doença, 268 vieram a óbito e 6.467 pacientes estão recuperados.

Durante esse período, o Departamento de Monitoramento e Avaliação da Secretaria Municipal de Saúde fez um levantamento de dados sobre a situação da pandemia em Petrópolis. Reunimos aqui, em 12 gráficos, comparativos e resultados do atual panorama do município até o fechamento de outubro (31/10).

1. O número de testes diminuiu, mas o percentual de casos positivos aumentou em relação a setembro

Embora o número de testes realizados em outubro tenha sido quatro vezes menor do que em setembro, o percentual de casos positivos aumentou. De acordo com os boletins diários da Covid-19, em setembro mais de 24.525 pessoas foram testadas e 1.073 tiveram resultado positivo para o novo coronavírus. Já em outubro, foram realizados 6.989 testes e 1.132 testaram positivo.

Consequentemente, a média diária de casos também teve um pequeno aumentou (gráfico 2) comparada ao mês de setembro.

Gráfico 1 – número de casos confirmados de Covid-19 por mês

Gráfico 2 – média diária de casos confirmados por mês

2. Mulheres são maioria dos casos confirmados

As mulheres correspondem a 56,40% (4.155 pessoas) dos casos confirmados de Covid-19 em Petrópolis, enquanto os homens, 43,60% (3.215 pessoas).

Gráfico 3 – porcentagem de casos confirmados de acordo com o sexo.

3. Adultos de 30 a 59 anos de idade são maioria dos casos confirmados

Embora haja incidência da Covid-19 em todas as faixas etárias, os adultos, que correspondem ao grupo mais ativo entre os trabalhadores, são maioria dos casos confirmados em Petrópolis. Entre crianças e adolescentes, foi registrado que 478 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus. Os adultos de 30 a 59 anos positivos para a Covid-19 correspondem a 4.504 pessoas e os idosos com 60 anos ou mais, 1.542.

Gráfico 4 – número de casos positivos da Covid-19 por faixa etária

4. Idosos têm maior taxa de letalidade

Acompanhando as estatísticas mundiais, a idade média dos óbitos em Petrópolis continua sendo de cerca de 70 anos de idade e a maioria é homem. De acordo com o monitoramento feito pela Vigilância Epidemiológica, 98% dos óbitos apresentavam comorbidades, principalmente diabetes e hipertensão arterial.

Ou seja, embora os idosos representem menos de 20% dos casos confirmados de Covid-19, a taxa de letalidade dessa faixa etária corresponde a 76,49% do total de óbitos infectados com o novo coronavírus.

Gráfico 5 – número de óbitos contaminados com a Covid-19 por faixa etária

Gráfico 6 – número de óbitos contaminados com a Covid-19 de acordo com o sexo

Apesar de quase sempre assintomáticos ou sem complicações, o infectologista Dr. Marco Liserre explica que os jovens são grandes vetores do coronavírus e, por isso, precisam agir com responsabilidade.

“Realmente é difícil ver pessoas jovens com complicações por conta da Covid-19, mas eles são transmissores assintomáticos e importantíssimos na cadeia de transmissão, assim como as crianças. A capacidade de transmissão delas para pessoas mais velhas é enorme”, alerta.

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5. Número de óbitos por mês diminuiu

Comparado a setembro, que teve a maior taxa de mortalidade por Covid-19 desde o início da pandemia, outubro teve 21 mortes a menos. De acordo com os boletins diários, pode-se ver que de 1º a 30 de outubro foram contabilizadas 36 mortes e de 1º a 30 de setembro, 57 pessoas vieram a óbito.

Gráfico 7 – número de óbitos contaminados com a Covid-19 por mês

Gráfico 8 – média diária de óbitos contaminados com a Covid-19 por mês

6. Número de internações foi o menor desde o início da pandemia

Outubro teve as menores taxas de ocupação em leitos de UTI e clínicos da Covid-19 desde o início da pandemia. Apesar de ainda sem remédio cientificamente comprovado eficaz e sem vacina, especialistas afirmam que a medicina está sabendo lidar melhor com a doença.

Gráfico 9 – média mensal de ocupação em leitos gerais de Covid-19

O município possui, hoje, 186 leitos: 114 dedicados ao coronavírus e outros 72 destinados às demais complicações. De acordo com a prefeitura, caso a ocupação dos leitos de UTI chegue em 80%, a cidade dará início à flexibilização reversa, podendo se agravar para o lockdown se a ocupação chegar em 90%.

Gráfico 10 – média mensal de ocupação em leitos do SUS de Covid-19

Veja também: Entenda a distribuição de leitos hospitalares em Petrópolis

7. Número de casos recuperados diminuiu

O número de recuperados da Covid-19 caiu pela metade em outubro em relação a setembro. O levantamento desses dados é feito com base no monitoramento realizado pela vigilância epidemiológica, que leva em conta pessoas que estiveram internadas nas unidades hospitalares da cidade ou que se mantiveram em isolamento domiciliar e, hoje, não apresentam mais os principais sintomas da doença.

Gráfico 11 – número de recuperados da Covid-19 por mês

8. Centro, Corrêas, Quitandinha e Itaipava são os bairros com maior incidência da Covid-19

Com 671 casos confirmados, o Centro continua sendo o bairro onde foram identificados mais casos da Covid-19. Logo em seguida vem Corrêas, Quitandinha e Itaipava.

Gráfico 12 – número de casos de Covid-19 por bairros de Petrópolis

Dados apresentam melhoras, mas cuidados de prevenção devem ser mantidos

Ainda sem vacina e tratamento cientificamente comprovado eficaz, o médico infectologista José Henrique Castrioto alerta a população para manter as medidas de prevenção contra a Covid-19.

“Os dados de modo geral estão melhores, pois em outubro o número de óbitos caiu em relação a setembro. Temos uma estabilidade de casos, mas continuamos tendo óbitos. A situação ainda está difícil. A população precisa colaborar, não abandonando as medidas preventivas como higienização, uso de máscaras, distanciamento social e todos os demais cuidados que temos repetido desde o princípio da pandemia”, alerta o especialista.

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