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Cinoterapia: ‘agente Jujuba’ da Guarda Civil leva força aos pacientes do CTO, em Petrópolis

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Cinoterapia: ‘agente Jujuba’ da Guarda Civil leva força aos pacientes do CTO, em Petrópolis

Desde os 3 meses de idade sendo treinada pelo Grupamento de Operações com Cães de Petrópolis, a “Juju” tem a missão de levar carinho e conforto a quem precisa.

Amor sem julgamentos, prazer em rir e sensação de conforto. Se você pesquisar por “cinoterapia”, esses vão ser alguns dos resultados encontrados. E é justamente com essa missão de levar carinho e força a quem precisa que a agente Jujuba da Guarda Civil de Petrópolis foi treinada.

Foto Arquivos Sou Petrópolis

Quem vai ao Centro de Terapia Oncológica (CTO) às terças-feiras de manhã já sabe que ela vai estar por lá para receber todo mundo com o rabinho abanando. Treinada desde filhote pelos agentes do Grupamento de Operações com Cães GCM Petrópolis para o projeto da cinoterapia, ela e o irmão, Chico, já estão acostumados a levar amor por onde passam.

“Eu brigo quando eles (guardas civis da equipe K9) não trazem a ‘Juju’ ou o Chico (irmão dela). Ela traz uma leveza para o ambiente, e já estamos acostumados com a vista dela aqui desde filhote. Esse lugar já tem uma energia boa, mas ela deixa melhor ainda”, comenta uma funcionária do CTO.

Foto Divulgação

Durante a pandemia, a cinoterapia precisou ser suspensa no CTO e em outros espaços da cidade. No final de setembro, seguindo todos os protocolos de segurança, os agentes da K9 voltaram a levar a Jujuba até o local, dada a importância que é sua presença para os pacientes oncológicos.

“A presença da Jujuba e do Chico no CTO desperta alegria, afeto e amor em um momento tão difícil que o paciente oncológico passa de estresse, medo, incerteza, dor e, às vezes, até depressão. Já existem vários relatos e estudos no Brasil e no mundo de como o TAC (Terapia Facilitada por Cães) vem para ajudar na área da saúde, com os idosos e com as crianças”, diz a psicóloga do CTO, Cristina Volker.

Foto Arquivos Sou Petrópolis

Apesar de voltada para os pacientes oncológicos, a terapia com o auxílio de cães serve de alento, também, para os guardas civis, familiares de quem vem lutando contra o câncer, funcionários do CTO e profissionais de saúde.

“Eles já são treinados desde os 3 meses de idade para dar carinho, então a chegada deles no CTO é uma felicidade para todo mundo. Quem está triste fica feliz, quem está sério sorri, quem não gosta de cachorro, ao ver o sorriso no rosto de outras pessoas fica feliz também”, comenta Leandro Lopes, responsável técnico e operacional do Grupamento de Operações com Cães da Guarda Civil Municipal.

“Tem uma paciente reincidente no câncer que conheceu os dois (Jujuba e Chico) quando eram filhotes e chorou quando os viu novamente, dizendo que estava com saudade deles e que eles faziam muito bem para ela. Isso é muito bacana. Às vezes a equipe toda fica emocionada, mas os sorrisos são muito mais frequentes”, completa Leandro.

Cinoterapia em tempos de pandemia

Buscando eliminar os riscos de contaminação da Covid-19, o Grupamento de Operações com Cães da Guarda Civil Municipal seguiu todos os protocolos de segurança para manter o trabalho com a cinoterapia.

Os cães passam por uma higienização com álcool 70% próprio para animais a cada vez que têm contato com um novo paciente. Fora isso, os agentes que os conduzem utilizam equipamento de proteção individual (EPI) contendo: luvas, máscara, face shield, além da utilização de álcool em gel.

Foto Arquivos Sou Petrópolis

Por fim, o número de pessoas a serem atendidas pela cinoterapia também foi limitado a cinco pessoas. Após atender esse número de pacientes a atividade é encerrada.

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