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Pediatra alerta sobre as diferentes formas de apresentação da Covid-19 em crianças e adolescentes

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Pediatra alerta sobre as diferentes formas de apresentação da Covid-19 em crianças e adolescentes

Por não apresentarem sintomas característicos da doença, as crianças ainda são um enigma quando o assunto é coronavírus. 

A oscilação do clima é causadora de vários incômodos e problemas respiratórios, principalmente nas crianças. Com o início da pandemia do coronavírus muita gente teve a falsa ideia de que os casos de Covid-19 nos pequenos não precisavam de tanta atenção assim, pois grande parte deles era de sintomas muito leves, parecidos com os de gripe e resfriados.

Foto Reprodução Internet

Mas com o avanço da doença, especialistas passaram a se preocupar mais com esse público, recomendando também o acompanhamento médico a partir da presença de sintomas comuns, como as dificuldades respiratórias, febre, dor de garganta e fraqueza.

A Pediatra e Alergista da Unimed Petrópolis, Ana Paula Gamon, explica que na infância e adolescência (mais especificamente de 0 a 19 anos) encontramos a Síndrome Inflamatória Multissistêmica que é uma forma de apresentação da doença Covid-19 diferente da do adulto.

Quando procurar um atendimento médico?

Por isso o mais importante é saber detectar os principais sinais e sintomas que a criança e o adolescente começarem a apresentar, para que os pais ou familiares possam estar atentos e procurar atendimento na emergência em caso de necessidade.

“Febre por pelo menos três dias, associada a outros sintomas como conjuntivite não-exsudativa, que significada aquela conjuntivite (uma vermelhidão ocular) sem secreção ou uma lesão de pele caracterizada como exantema, como urticária ou outro tipo de lesão de pele e extremidades, inclusive inchaço de mãos e pés. Outro sinal importantíssimo a ser considerado são os sintomas gastrointestinais.”, alerta Ana Paula Gamon que reforça: “A gente observa nessas crianças vômito, dor abdominal de forte intensidade e diarreia levando muitas vezes a pensar num quadro cirúrgico. Observamos também sinais de pressão baixa, inflamação da cavidade abdominal, inflamação do miocárdio e alterações do pulmão que não são tão específicas como na do adulto”, alerta a Dra. Ana Paula Gamon.

Como se prevenir?

Neste momento, é importante reforçar as medidas de prevenção, já que essa é ainda a única forma de se evitar a contaminação. Higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool 70%, fazer uso de máscaras e evitar aglomerações é fundamental para a diminuição do contágio pelo novo coronavírus.

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