Vídeo de suposta onça-parda em Corrêas foi, na verdade, gravado em Areal

Na última semana, um vídeo de uma onça-parda gravado supostamente em Corrêas, Petrópolis, viralizou nas redes sociais. Acontece que, na verdade, o registro foi feito em Areal, município vizinho da cidade, de acordo com a Reserva Biológica Estadual (REBIO) de Araras.

Foto: Reprodução Redes Sociais

Na quarta-feira (5), a equipe de Guarda-Parques da REBIO e MONA da Serra da Maria Comprida, juntamente com o Grupamento de Proteção Ambiental (GPA) e Secretaria de Meio Ambiente de Areal, realizaram uma operação para verificar a procedência e levantar informações sobre a onça-parda (Puma concolor).

Os órgãos chegaram à conclusão de que o vídeo foi gravado na portaria de um condomínio na localidade do Cambote, em Areal. As equipes foram até o local e conversaram com a Administração do condomínio, que confirmou que o registro foi feito pela câmera do celular do vigilante noturno.

Os Guarda-Parques orientaram sobre as práticas de convivência com animais silvestres, principalmente de grandes predadores como a Onça-Parda e distribuíram material informativo produzido pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Confira o registro clicando aqui.

Orientações

Algumas da principais recomendações do que fazer nesses casos, dadas pelos especialistas, são:

• Manter animais domésticos ou de criação presos à noite, em locais iluminados ou próximos às residências;
• Instalar sensores de presença com acionamento de luz por movimento, pois elas inibem os felinos;
• Manter lixeiras tampadas, já que restos de comida servem de alimento para os felinos, como gambás, pacas, porcos do mato, quatis entre outros;
• Ao avistar um felino ou suspeitar de sua presença, avise aos órgãos ambientais da região para que a área possa ser monitorada e vistoriada.

Vale ressaltar que matar, caçar, perseguir e maltratar qualquer espécie de animal silvestre é ilegal. Mais do que isso, é um crime ambiental, sujeito a multa e detenção segundo a Lei N° 9605/98.

O vereador de Petrópolis e voluntário da causa animal, Domingos Protetor reforça ainda que não há registros de ataque destes animais aos humanos

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