Som e Luz está em processo de modernização e deve retornar em Petrópolis
Projeto do Museu Imperial proporciona uma imersão na história do Brasil e do Segundo Reinado por meio de projeções em uma cortina d’água e no próprio palácio
Suspenso desde a pandemia, o Som e Luz está em processo de modernização. O espetáculo, que 2002 acontecia nos jardins do Museu Imperial, deve retornar com equipamentos novos de sonorização, iluminação, projeção e automação.
Foto: Silvana N/Reprodução Foursquare
A modernização do Som e Luz está sendo viabilizada com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, da Prefeitura de Petrópolis, e da Enel Brasil, que destinou um aporte de R$ 1,7 milhão para o projeto. Além de recursos das empresas apoiadoras: UNIPAR, Ambev, GE-Celma e Carl Zeiss.
“É um espetáculo que engrandece muito a nossa cultura e ajuda a contar, de uma maneira diferente do que o próprio museu conta hoje, um pedaço da nossa história, da cidade de Pedro, fundado pelo imperador”, disse o prefeito Hingo Hammes.
Foto: Reprodução/museus.cultura.gov.br
Vistoria da Prefeitura
O presidente do Instituto Municipal de Cultura (IMC), Adenilson Honorato, acompanhou a equipe de produtores do espetáculo em uma vistoria nos equipamentos.
“Nessa visita a gente conseguiu verificar o estado dos equipamentos atuais e entender melhor como e onde serão implementadas as mudanças. Tenho certeza que, mais que um retorno, será um novo momento do Som e Luz, fazendo com que quem conheceu o espetáculo lá atrás queira ver de novo”, destacou o presidente do IMC.
Desde sua estreia até o final de 2019, o espetáculo atraiu 415.688 espectadores, demonstrando seu impacto cultural e consolidando-se como uma referência importante, proporcionando uma experiência de aprendizado e imersão.
Fotos: Divulgação
Histórico do Som e Luz
Inaugurado em 2002, o Som e Luz transportava o público para o século XIX, proporcionando uma imersão na história do Brasil e do Segundo Reinado. No seu formato original, a experiência era iniciada com os visitantes “subindo a Serra” de carruagem, como fazia a família imperial.
Conduzidos pelos jardins do Museu com a narração de Paulo Autran, os espectadores eram surpreendidos ao ver a fachada do palácio se iluminar gradualmente, revelando seus belos detalhes arquitetônicos. Em seguida, um filme em 35 mm, com projeções em uma cortina d’água e no próprio palácio, recriava momentos marcantes da história brasileira.
Foto: Reprodução/Trip Advisor
O roteiro partia do “Baile das Princesas”, evento em que Isabel e Leopoldina teriam conhecido seus futuros maridos, e percorria os principais acontecimentos políticos, sociais e econômicos do período.
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