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Em 2022, o número de petropolitanos abaixo da linha da pobreza aumentou 43%

Cidade

Em 2022, o número de petropolitanos abaixo da linha da pobreza aumentou 43%

A cidade alcançou a 11° colocação no ranking das cidades com a população mais pobre do estado

Dados do Ministério da Cidadania apontam que, em um ano, mais de 20 mil petropolitanos entraram para a linha da pobreza. Ao todo, 67.667 estão inscritos no CadÚnico nesta situação em Petrópolis. Destes, 10.679 são considerados pobres e 56.988 extremamente pobres, ou seja, que sobrevivem com menos de R$ 210 e R$ 105, respectivamente.

Foto: Divulgação CDDH

De novembro de 2021 a novembro de 2022, o aumento percentual foi de 43%. Estes números fazem de Petrópolis um dos municípios com a maior população pobre do Rio de Janeiro. Das 92 cidades do estado, a “Cidade Imperial” é a 11° com mais pessoas nesta condição. Confira o ranking:

1° Rio de Janeiro (1.445.332)

2° Nova Iguaçu (371.878)

3° Duque de Caxias (326.478)

4° São Gonçalo (245.166)

5° Belford Roxo (221.956)

6° Campos dos Goytacazes (175.879)

7° São João de Meriti (102.177)

8° Niterói (100.970)

9° Magé (100.425)

10° Itaboraí (99.916)

11° Petrópolis (67.667)

Concentração de riqueza

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada de Petrópolis é de 307.144 habitantes. Ou seja, quando se comparam os números de pessoas abaixo da linha da pobreza, 22% dos habitantes da cidade são pobres. É como se a cada cinco moradores, um vivesse com menos de R$ 210.

Em contrapartida, Petrópolis é a 8° cidade do Rio com o maior Produto Interno Bruto (PIB). Este dado é referente ao ranking divulgado pelo IBGE em 2017. Naquele ano, a soma dos bens e serviços produzidos pelo município chegou a R$ 12,8 bilhões.

Foto: Divulgação

Onde buscar ajuda?

Destas cerca de 68 mil pessoas, apenas 62,5 mil recebem o Auxílio Brasil, benefício do Governo Federal, pago em parcelas mensais de R$ 600. Para quem necessita de ajuda governamental, a porta de entrada são os Centros de Referência da Assistência social (CRAS). Em Petrópolis, há nove unidades nos seguintes endereços:

  • CRAS Centro – Rua Dom Pedro, 340 – (24) 2019-5865
  • CRAS Quitandinha – Avenida Ayrton Senna, próximo ao n° 545 – (24) 2246-9150
  • CRAS Retiro – Rua Hermogênio Silva, 238 – (24) 2246-4568
  • CRAS Vale do Carangola – Rua Waldemar Vieira Afonso, 19 – (24) 2246-6330
  • CRAS Corrêas – Rua Vigário Corrêas, 443 – (24) 2221-0047
  • CRAS Itaipava – Est. União e Indústria, 11860 – (24) 2246-8745
  • CRAS Madame Machado – Rua Geraldo Lourenço Dias, S/N – (24) 2249-4281
  • CRAS Posse– Est. União e Indústria (ao lado do CIEP) – (24) 2259-1366
  • CRAS Alto Independência – Rua José Lino Pai, S/N (ao lado da UBS) – (24) 2249-4347

Além destes, há também o Ponto de Atendimento da Assistência Social, no Hospital Alcides Carneiro (HAC). Endereço: Rua Vig. Correa, 1345, Corrêas.

Panorama nacional

Linha da pobreza

Os dados mais recentes da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgados no início de dezembro de 2022 pelo IBGE, apontam que o Brasil bateu recorde de pessoas em situação de pobreza em 2021.

Ao todo, quase uma em cada três pessoas no país, o equivalente a 29,4% da população, estava em situação de pobreza e quase uma a cada dez pessoas, 8,4% estava na pobreza extrema. As maiores porcentagens desde o início da série histórica, em 2012.

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Recorte de classes

A pobreza não atinge igualmente a todos os grupos sociais. A publicação mostra que a proporção de pretos e pardos, conforme a definição do IBGE, abaixo da linha de pobreza (37,7%), é praticamente o dobro da proporção de brancos (18,6%). Considerando as regiões do país, o Nordeste (48,7%) e o Norte (44,9%) tinham as maiores proporções de pessoas pobres na sua população.

Insegurança alimentar

A pesquisa SIS mostra, ainda, que aumentou a insegurança alimentar no país. Isso acontece quando as pessoas não têm acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficiente para sua sobrevivência.

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O percentual de domicílios do país em situação de segurança alimentar caiu de 65,1%, em 2004, para 63,3% em 2018 e para 41,3% em 2021. Segundo a SIS, a desvalorização do real, a inflação, o aumento do trabalho informal são alguns dos fatores que impactaram na segurança alimentar da população durante a pandemia.

*Com informações da Agência Brasil

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