Nutricionista da UNIFASE dá dicas para prevenir a obesidade infantil
Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de seis milhões de crianças estão acima do peso
Um dos mais recentes estudos sobre o excesso de peso na infância, divulgado pelo Ministério da Saúde em 2021, revela que 6,4 milhões de crianças apresentam sobrepeso e 3,1 milhões evoluíram para a obesidade.
Produtos como sucos de caixinha, refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos e macarrão instantâneo são alguns dos mais consumidos pelos pequenos. Os maus hábitos alimentares são responsáveis não só pelo aumento do peso, mas também pelo desenvolvimento de doenças como diabetes e hipertensão arterial.
Foto: Divulgação Fecomércio/G1
A nutricionista e professora do curso de Nutrição da UNIFASE, Nathália Almeida, alerta para os riscos que o consumo excessivo de açúcar, gorduras saturadas, processados e ultraprocessados podem causar as crianças e, consequentemente, levar a essa condição.
“Não basta somente a educação nutricional, mas sim associar às políticas públicas que amparam a criança e que garantem seu direito a ter acesso a uma alimentação adequada e saudável, desde o início da vida”, destaca a especialista.
Foto: Divulgação/Nathália Almeida, nutricionista e professora do curso de Nutrição da UNIFASE
Almeida ainda separou cinco dicas para desenvolver hábitos alimentares saudáveis e prevenir a obesidade na infância e adolescência:
O aleitamento materno deve ocorrer até os dois anos ou mais, sendo exclusivo até os 6 meses. O leite materno auxilia na formação do corpo, reduz a chance de excesso de peso e a amamentação ajuda a favorecer a melhor regulação da fome e saciedade na infância e idade adulta.
Alimentação saudável é a chave do sucesso no tratamento para o excesso de peso infantojuvenil. Procure descascar mais alimentos (consumir alimentos in natura e minimamente processados) e desembalar menos. Procure consumir pelo menos 5 porções por dia de frutas, legumes e verduras para uma boa saúde e Nutrição.
Evitar ficar muito tempo em frente à televisão, tablet ou celular. Até os dois anos de idade a exposição à tela não deveria acontecer, e após essa idade no máximo 2 horas de acesso por dia. Assim, podemos minimizar tanto o acesso ao marketing direcionado à alimentação, quanto a inatividade física.
Procure um Nutricionista caso o excesso de peso seja uma realidade para a criança. Ele ajudará a planejar melhor a alimentação e propor estratégias para que a saúde da criança não seja comprometida, favorecendo assim a prevenção de doenças como Diabetes, Hipertensão Arterial, Doenças cardíacas na idade adulta.
“Combater a obesidade infantil é uma questão de saúde pública”, conclui Nathália.