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“Perdemos uma bailarina, mas ganhamos um anjo”, diz ex-professora de balé sobre o falecimento de Pietra

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“Perdemos uma bailarina, mas ganhamos um anjo”, diz ex-professora de balé sobre o falecimento de Pietra

Petropolitana de 6 anos lutava contra doença autoimune. Ela faleceu na tarde desta terça (31)

Ainda que breve, a passagem da jovem Pietra foi marcante para aqueles que a conheceram – tenham eles convivido com ela ou não. Símbolo de força, a petropolitana de 6 anos estava entubada há 11 dias em função de uma forte pneumonia. Nascida com microcefalia e diagnosticada com hipoplasia medular – doença autoimune, ela descansou no final desta terça (31) após um longo período de batalhas. O velório teve início às 14 horas, na Funerária Ruy Ligeiro da Estrada União e Indústria, 14.429, e o sepultamento acontecerá no Cemitério de Itaipava às 16 horas.

Pequena no tamanho, Pietra se revelou gigante por sua força. Detentora de uma alegria contagiante, ela superou expectativas, barreiras e, desde o princípio, se mostrou vencedora. Professora de balé da petropolitana, Ana Claudia Schanuel fala sobre a paixão da pequena pela dança, que se aventurava em qualquer que fosse o ritmo. Descrita por ela como uma rocha e uma guerreira, a dançarina tinha riso fácil, mesmo diante das várias dificuldades enfrentadas em sua caminhada.

Foto: Divulgação

“Depois de tantas conquistas, superações, muitas alegrias e sofrimentos aqui na Terra, Deus resolveu dar a ela mais um título. A elevou ao céu e a declarou anjo. O céu está em festa agora e para sempre, pois sua alegria contagia tudo. ‘Perdemos’ uma bailarina, mas ganhamos um anjo para interceder junto a Deus por nós e por todos que estão fazendo algum tratamento para obter a cura”, expressa Ana Claudia. Para Tatiana de Brito Almeida Rodrigues, mãe de Pietra, a passagem da filha representa seu descanso e a interrupção da dor.

Recentemente submetida a uma cirurgia no fígado para reter o acúmulo d’água provocado pelos tratamentos de radio e quimioterapia, o pulmão e o coração da petropolitana foram tomados pelo líquido. Nesta terça (31), ela descansou. “Meu anjinho agora não tem mais dor. Do mesmo jeito que ela chegou em minha vida de surpresa ela se foi. Foi uma passagem curta nesta terra, mas muito intensa. Parece que vivemos mais de 20 anos juntas de tão intenso que foi. Vou amar e lembrar dela pra sempre”, pontua.

A família de Pietra agradece aos petropolitanos por todo o apoio, orações e carinho durante o tratamento da pequena que continuará a encantar e inspirar por seu legado de resiliência, força e alegria.

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