Atletas petropolitanas de jiu-jitsu vendem doces para arcar com despesas de competições
Elas têm se destacado em campeonatos de jiu-jitsu brasileiros e até sul-americanos
Sem patrocínio e diante dos altos custos que vêm junto das competições, quatro atletas petropolitanas de jiu-jitsu decidiram se unir para vender doces e construir um fundo para a participação nos torneios. Carregando suas medalhas, Bárbara, Naryane, Suzane e Aisha têm percorrido as ruas do Centro de Petrópolis em busca de quem possa contribuir com seus sonhos – seja a partir da compra dos docinhos que fazem, ou então como patrocinadores e parceiros nos segmentos de fisioterapia, odontologia e nutrição.
Foto: Reprodução/Instagram @danipurana
Atletas do Instituto TOP Brother Petrópolis, projeto social sediado na Comunidade do Neylor, as petropolitanas têm se destacado em campeonatos de jiu-jitsu brasileiros e até sul-americanos. No último domingo (11), elas não apenas participaram do “World Cup – 7º Samurai Kombat de jiu-jitsu”, como saíram dele medalhistas: Bárbara Germano como 2º lugar na categoria e 1º no absoluto (todos os pesos), Naryane Silva em 2º lugar na categoria e no absoluto, Suzane Urbano em 1º da categoria e Aisha Silva também em 1º na categoria e no absoluto.
De acordo com Bárbara, o objetivo da campanha é arcar com as despesas de participação nos torneios e transporte até o local das competições. A venda dos doces beneficia não apenas a quatro, mas também as crianças do Centro de Treinamento Raian Silva, do qual fazem parte. Ainda segundo ela, cerca de 40 crianças fazem parte da referida equipe. “Temos crianças que nem sempre tem condições de arcar com os custos dos campeonatos, então fazemos o nosso e também o deles. Não temos nenhuma ajuda e nosso CT precisa muito de atenção”, aponta.
Aqueles interessados em abraçar a causa das atletas pode se tornar parceiros ou patrocinadores das petropolitanas. Elas podem ser contatadas pela página @docinhos_bjj no Instagram. Lá, é possível fazer, inclusive, encomendas de docinhos para festas. Algumas delas com quase – ou mais – de uma década de experiência no segmento esportivo, as petropolitanas têm construído seus caminhos com paixão e, principalmente, persistência. “As dificuldades sempre existem. Porém, não desanimamos”, conclui Bárbara Germano.
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