Conheça Igor Oggy, cantor petropolitano que vem fazendo sucesso dentro e fora dos palcos
[Dia da Música] Em entrevista, o artista comentou sobre a sua participação no Festival Sesc de Inverno, sucesso no mundo digital e expectativas para o show no Rock The Mountain
Nesta terça-feira, 1° de outubro, é celebrado o Dia da Música. Em Petrópolis, são diversos os artistas que se ressaltam neste setor, mas neste ano de 2024, um dos grandes destaques é Igor Oggy. O petropolitano vem fazendo sucesso no universo digital e no palco de grandes festivais, como o Solstício do Som e o Festival Sesc de Inverno. Em entrevista à Sou Petrópolis, o cantor contou um pouco sobre a sua trajetória e os próximos passos de sua carreira. Confira!
Fotos: Victor Carvalho
Primeiro, pode me contar como você descobriu o dom para a música? Isso foi algo que sempre esteve na sua vida ou surgiu com o tempo?
IO: Vira e mexe, quando pequeno, eu estava cantando alguma coisinha pela casa. Quando dava o horário das novelas da noite no SBT, eu já estava no sofá preparado pra cantar as músicas de abertura. Meus pais então começaram a alugar DVDs de karaokê pra mim, porque viram que era algo que eu gostava. Então, apesar de eu começar a cantar mesmo na Igreja, em casa desde pequeno eu já dava meus sinais.
E quando isso se tornou uma profissão? Sempre foi um sonho pra você viver disso?
IO: Cantar virou mesmo uma profissão por volta dos meus 21 anos, em 2018, quando decidi de vez. Pois já cantava em alguns casamentos, já tinha dado canja em alguns lugares, mas nada oficial. Eu sempre quis fazer algo com música, sempre. Mas eu não sabia que poderia ganhar dinheiro com isso, sabe? Quando eu percebi que eu poderia viver fazendo algo que já nasceu comigo, foi quando eu decidi largar tudo e me lançar nas artes. E parece que está dando certo né? (risos).
Estreia de Igor Oggy na Band. Fotos: Arquivo Pessoal
Em 2022 e 2023 você alcançou os 100 mil streamings anuais no Spotify. Agora, em 2024, grandes acontecimentos fora do mundo digital vem marcando a sua carreira, como o show no Sesc de Inverno e o anúncio de um show no Rock The Mountain. Como você se sente, sabendo que faz sucesso tanto no mundo virtual, quanto no mundo real?
IO: Uma coisa foi puxando a outra. Esse ano completei seis anos de carreira e muitos podem até pensar que é fácil, mas não imaginam o quão trabalhoso você guiar sozinho uma carreira e manejar tudo isso no digital e no mundo real. Acredito que esse é o desafio maior do artista independente que não vive numa capital, como Rio, São Paulo ou BH.
E só agora, depois de seis anos, que estou conseguindo ter uma adesão maior fora do digital, por incrível que pareça. No início, eram mais shows nos barzinhos e restaurantes… ou então são meus amigos que iam nos shows, quando dava. Mas agora eu consigo ver que essa bolha tá estourando e esse público está expandindo. É gostoso ver isso. Nada melhor do que contatos reais, olho no olho, abraços, beijos, mão na mão. Quero isso cada vez mais.
Fotos: Victor Carvalho
Como é a recepção do público com os seus shows?
IO: É sempre muito boa! As pessoas nunca sabem o que esperar de mim. Até porque, como disse acima, é só agora que muitos estão aderindo ao meu show na vida real. Então muitos vão esperando alguma coisa, ou vão esperando nada também, mas todos sempre se surpreendem, e o retorno é sempre positivo. Um exemplo disso é o show do Festival SESC de Inverno. Desde lá, sempre tem alguém – que eu não conheço – me parando na rua pra elogiar meu show e dizer que me acompanha desde então.
Quais as expectativas para o RTM?
IO: São as melhores possíveis. O Rock The Mountain é um festival que eu sou apaixonado, recheado de atrações incríveis. E saber que eu sou uma das atrações desse ano me enche de orgulho. Desde que fui, era um sonho cantar lá.
Para esse ano, vou levar o último show da minha mini Tour “Ser ou Ser” que começou em novembro do ano passado. Mesmo sendo o último show da Tour, vou levar umas surpresas que eu tenho certeza que o público vai amar. Trarei muitas novidades.
Fotos: Victor Carvalho
Durante a sua carreira, quais outros feitos e conquistas mais te marcaram
IO: Primeiramente, poder ter uns minutos de conversa com Gloria Groove, que é uma das minhas maiores inspirações na música, foi revigorante. Hoje ela me segue no Instagram e isso é uma honra pra mim. Já tive contato com Eriberto Leão e Kiko Zambianchi também, que já me mandou um vídeo reagindo a uma música dele que cantei. E, claro, a estreia da minha carreira que se deu em rede nacional, né? Começar cantando na Band pra mim foi mais que uma confirmação de que estou fazendo a coisa certa.
Quais são os seus planos para o futuro? Onde mais você quer chegar?
IO: Em muito breve, vou lançar o meu primeiro álbum. E minha intenção é poder rodar muitos lugares com esse álbum, com essa nova sonoridade. A minha intenção é colocar a música de Petrópolis no mapa artístico do Brasil.
Temos visto aí ultimamente muitos artistas petropolitanos se destacando nas telas, seja em séries nos streamings, seja nos canais das várias emissoras do Brasil, ou no Tik Tok também. Tá na hora de uma superestrela da música ter o seu start. E tô trabalhando pra isso.
Trabalhando para que eu chegue lá e para que eu não seja o único, pois aqui temos tantos outros bons artistas no Pop, no Rap, no Pagode. Vai ser um trabalho árduo, mas impossível eu sei que não é.
Igor Oggy com Glória Groove e Gaby Amarantos durante o Festival Sesc de Inverno. Fotos: Victor Carvalho
Igor Oggy pode ser encontrado no Spotify ou no Instagram @igor.oggy.