Centro de Cultura Raul de Leoni recebe feira de câmeras e filmes analógicos neste sábado
Além da exposição de fotos, também haverá uma roda de conversas e um “Rolé Analógico” pelas ruas de Petrópolis. Toda a programação é gratuita
Neste sábado (14), Centro de Cultura Raul de Leoni, no Centro de Petrópolis abre a exposição Rolé – 13 visões do Coletivo Analógico de Janeiro. São trabalhos de 13 fotógrafos e fotógrafas do Rio de Janeiro que usam o suporte analógico como ferramenta criativa. Com cenografia de Renata Pittigliani, a exposição tem como fio condutor a fotografia de rua e a paisagem urbana da capital fluminense e de seus arredores.
Foto: divulgação
“Rolé analógico”
Além da exposição, está programada também uma feira na abertura da mostra, quando entusiastas e interessados poderão garimpar câmeras e filmes analógicos, a partir das 14h. Ao longo do período de exposição, que vai até 12 de novembro, estão previstos ainda uma mesa redonda com os fotógrafos João Saidler, Sebastião Lacerda e Yasmin Mouffron, sobre inventores e amadores na fotografia analógica, além de um “rolé analógico”, no dia 28 de outubro, pelas ruas de Petrópolis. Todas as atividades são gratuitas.
A mostra Rolé traduz as muitas possibilidades que o suporte analógico permite: são fotografias feitas em filmes monocromáticos, coloridos, cromos, películas de cinema, revelados em casa ou em laboratórios. Captadas por câmeras e filmes analógicos diversos, as imagens atravessam os espaços e os habitantes da cidade. Ruas, praças, gente apressada, distraída, a caminho do trabalho ou no bloco de carnaval. Arquitetura de prédios novos, construções históricas ou ruínas. O Rio de Janeiro e os cariocas são fotografados na praia, na barca, no bar, na pista de skate, à beira mar ou na estação de metrô.
Fotos: Fotógrafos: Patrick e Pedro Freitas
Rolé é produzida pela Sambacine e pelo Coletivo Analógico de Janeiro, com parceria do Centro Foto Copa, da Comex Store e da Essencial Móveis. A mostra tem apoio da Prefeitura de Petrópolis. O fotógrafo e produtor Tiago Morena, da Sambacine, destaca que o suporte analógico desafia a ideia do “erro” e faz com que o artista tenha que lidar constantemente com a imprevisibilidade, como um convite à experimentação.
“Essa é um pouco a graça, esse é o jogo. É não saber de antemão se vai dar certo. É se abrir à possibilidade de errar e de experimentar, de achar alguma qualidade no erro ou de aprender com o erro”, diz. “Isso fica claro nos trabalhos, com técnicas diferentes, uso de colorações ‘erradas’, com filmes vencidos ou em processo cruzado. Esses elementos estão na exposição e dialogam entre si.”
Pra anotar aí:
Exposição Rolé – 13 visões do Coletivo Analógico de Janeiro.
Data: 14 de outubro a 12 de novembro de 2023.
Local: Centro de Cultura Raul de Leoni (Galeria Van Dijk, 2º andar). Praça Visconde de Mauá, 305 – Centro, Petrópolis – RJ.
Entrada franca.