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UNIFASE Petrópolis promove curso sobre o impacto da seletividade alimentar na vida escolar

Educação

UNIFASE Petrópolis promove curso sobre o impacto da seletividade alimentar na vida escolar

Especialista explica sobre a seletividade alimentar e os seus impactos na infância

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão “O Impacto da Seletividade Alimentar na Vida Escolar”, promovido pela UNIFASE/FMP. Voltado para profissionais de saúde, educação e estudantes das áreas de Nutrição, Psicologia, Pedagogia, entre outras, o curso será realizado no dia 12 de abril (sábado), das 9h às 13h, no campus da Avenida Barão do Rio Branco. As inscrições podem ser feitas pelo link, até o dia 10 de abril.

Foto: divulgação

Programação

A proposta é promover uma reflexão abrangente sobre os desafios enfrentados por crianças com seletividade alimentar no ambiente escolar, com ou sem diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) ou outras comorbidades. Ministrado pelas nutricionistas Viviane Bernardino e  Juliana Gouvea Schaefer , o curso abordará temas como inclusão na educação infantil, terapia alimentar, o papel da família, legislação educacional e a importância da articulação entre escola, família e profissionais de saúde.

“A proposta é oferecer uma formação dinâmica e abrangente, trazendo uma visão geral e prática sobre o tema”, explica Schaefer, que também é Professora de Nutrição Materno Infantil do Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP.

Recusa pelos alimentos

Quem convive com crianças já sabe: a hora da refeição pode ser um momento desafiador. Recusas frequentes, birras à mesa e uma alimentação restrita são comportamentos comuns na primeira infância. Em muitos casos, esse comportamento é apenas uma fase do desenvolvimento, mas quando persiste, pode se caracterizar como seletividade alimentar.

“Recusar alguns alimentos não é sinal de seletividade alimentar. Porém, se esse comportamento for persistente por mais de trinta dias e começar a interferir significativamente na nutrição e nas interações sociais da criança — o que é muito evidenciado em escolas e creches — é necessário ligar o alerta”, destaca Juliana. A condição pode se manifestar em relação a grupos alimentares inteiros, como frutas, vegetais e proteínas, ou ainda por características como textura, cor e apresentação dos alimentos.

Desenvolvimento da seletividade alimentar

Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da seletividade alimentar estão questões sensoriais, transtornos alimentares e condições como o TEA.

“É muito comum que crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo também apresentem seletividade alimentar. A prevalência de problemas alimentares nesse grupo é cinco vezes maior do que em crianças neurotípicas”, explica a nutricionista.

Outro fator de risco é uma introdução alimentar inadequada, sem evolução adequada das texturas e consistências. Isso pode levar à seletividade entre os dois e quatro anos de idade.

Se o comportamento estiver gerando estresse familiar e afetando negativamente a qualidade de vida da criança, é hora de buscar ajuda especializada. “Identificar a causa é essencial para saber como tratar”, conclui Juliana.

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