10 fatos e curiosidades sobre a Biblioteca Municipal de Petrópolis que você não sabia
[Dia do Bibliotecário] Criada no século XIX, em 1871, a biblioteca petropolitana tem um acervo que é considerado um dos maiores e mais importantes do Estado do Rio de Janeiro
No Dia do Bibliotecário, celebrado neste 12 de março, a Biblioteca Municipal de Petrópolis se destaca como um dos mais importantes espaços de preservação do conhecimento e da cultura na cidade e no Brasil.
A instituição abriga um acervo rico e diversificado, servindo como ponto de encontro para pesquisadores, estudantes e amantes da literatura. Por isso, te convidamos a conhecer 10 curiosidades sobre a biblioteca que não apenas acompanhou as transformações tecnológicas, mas também manteve viva a tradição do acesso democrático à informação, reforçando a importância do bibliotecário na mediação entre os leitores e o conhecimento.
Fotos: Arquivo Histórico Biblioteca Municipal – Sou Petrópolis
1. Uma das mais antigas do Estado
A Biblioteca Municipal de Petrópolis é considerada a terceira maior e mais importante do Estado do Rio de Janeiro, com um acervo de 150 mil volumes. Criada em 1871, ela foi estabelecida pouco depois da elevação da cidade.
Foto: Sou Petrópolis
2. Visita de Dom Pedro II
Foi no ano de 1881, que o imperador Dom Pedro II visitou a Biblioteca e doou uma quantia para a compra do Grand Dictionnaire du XIXe Siècle, uma enciclopédia de 26 volumes, que faz parte do acervo até hoje.
3. Funcionamento inicial
Apesar de ter sido criada em 1871, a Biblioteca Municipal de Petrópolis só começou a operar em 1876, na administração de Paulino Afonso Pereira, sendo instalada na antiga Câmara Municipal.
Foto: Arquivo Histórico Biblioteca Municipal
4. Mudança para o Palácio Amarelo
Em 1897, a Biblioteca foi transferida para o último andar do Palácio Amarelo, onde permaneceu até 1946.
Foto: Arquivo Histórico Biblioteca Municipal
5. Colaboração de grandes personalidades
A Biblioteca recebeu doações para o seu acervo de importantes figuras como o escritor Stefan Zweig, Alceu Amoroso Lima e Josué Montello.
Foto: Sou Petrópolis
6. Direção de José Kopke Fróes
O historiador José Kopke Fróes dirigiu a Biblioteca com grande dedicação, conseguindo sua sede própria em 1946, na antiga casa do ex-prefeito Paulo Buarque.
7. Expansão do espaço
Devido ao crescimento da população e do acesso às escolas na cidade, foi necessária a construção de um novo prédio da biblioteca. O atual imóvel, na Rua da Imperatriz, começou a ser erguido em 1971, com projeto dos arquitetos Edmundo Lustosa e César Miggliacci, e foi inaugurado em 1977.
Foto: Arquivo Histórico Biblioteca Municipal
8. Pioneirismo na acessibilidade
Em 1973, a Biblioteca criou uma Seção de Braille, sendo uma das primeiras no Brasil a oferecer esse serviço especializado para deficientes visuais.
Foto: Sou Petrópolis
9. Importante acervo histórico
Em 1977, pelo decreto nº 158, foram criados o Arquivo Histórico Municipal e a Seção especializada sobre Historiografia Petropolitana. Seu acervo, formado por uma rica documentação, inclui jornais editados desde 1857 até os dias atuais. Esta coleção foi microfilmada, pelo Convênio estabelecido pela Fundação Nacional Pró-Memória através do Plano Nacional de Microfilmagem de periódicos, e abrangeu todos os
jornais petropolitanos do século 19,
Foto: Sou Petrópolis
10. Atuação contínua na cultura
Hoje, a Biblioteca continua ativa, contando com um acervo de mais de 122 mil livros e quase 300 mil documentos históricos, desempenhando um papel fundamental na cultura petropolitana e brasileira.
Foto: Sou Petrópolis
Veja também:
