Restauro do Palácio Rio Negro segue em análise e espaço permanece fechado desde 2020 em Petrópolis
Ponto turístico está de portas fechadas para os visitantes desde março de 2020
Fechado desde março de 2020, o Palácio Rio Negro, em Petrópolis, aguarda recursos para dar início às obras de restauro. O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), responsável pela administração do espaço, informou que a reabertura ao público só acontecerá após a conclusão das intervenções.
Foto: arquivo Sou Petrópolis
Projeto de restauração
Em 2024, o Ibram informou que o estágio do projeto estava para a entrega do projeto global das obras de recuperação. Todo o processo está sendo acompanhado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que também acompanhava a questão e participava de reuniões com a administração do Palácio. A previsão era que até o fim de março o projeto fosse aprovado e finalizado. Segundo o Ibram, o projeto ainda está com o Iphan para análise.
“Após será realizado o processo licitatório para a contratação da empresa que será responsável pela execução das obras”, informou o órgão.
Trabalho de restauro feito pela @ciaimperialderestauro – Fotos: arquivo @imperialciaderestauro
Avanços no restauro
Apesar do atraso no início das obras, algumas ações já foram realizadas no Palácio. Em 2023, o Salão Nobre passou por um processo de restauração, recuperando sua pintura e decoração original.
Trabalho de restauro feito pela @ciaimperialderestauro – Fotos arquivo: @imperialciaderestauro / Poliana Reis
Reabertura gradual
A reabertura do Palácio Rio Negro será feita de forma gradual, conforme os espaços forem restaurados e entregues. No momento, apenas os jardins do complexo estão acessíveis ao público, sem previsão para a liberação de outras áreas.
Foto: arquivo Sou Petrópolis
História do Palácio Rio Negro
Construído em 1889 a pedido do Barão do Rio Negro, Manoel Gomes de Carvalho, o Palácio serviu como residência oficial de diversos presidentes da República a partir de 1903. Entre os nomes que ocuparam o espaço estão Rodrigues Alves, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart.
Durante o governo de Ernesto Geisel, a administração do palácio passou para o Exército, e somente em 1996 ele voltou a ser utilizado como residência presidencial. Entre 1993 e 2005, foi ocupado pela Prefeitura de Petrópolis, mas uma decisão judicial determinou sua devolução à União.
Atualmente, o Palácio Rio Negro é tombado pelo Iphan e integra o Conjunto Urbano Paisagístico de Petrópolis, sendo um importante patrimônio histórico da cidade.
Presidente da República Getúlio Vargas em Petrópolis, em 1953 – Foto: Arquivo Nacional
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