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10 mitos e verdades sobre o aleitamento materno; pediatra da UNIFASE Petrópolis tira dúvidas

Saúde

10 mitos e verdades sobre o aleitamento materno; pediatra da UNIFASE Petrópolis tira dúvidas

Dra. Adliz Siqueira, pediatra, neonatologista e professora da UNIFASE/FMP esclarece as dúvidas

Nesta época especial em que é desenvolvida a Campanha Agosto Dourado, disseminar informações importantes sobre o aleitamento materno é essencial. E para as mamães que ficam com dúvidas e tenham algum questionamento sobre o leite, a Dra. Adliz Siqueira, médica pediatra, neonatologista e professora da UNIFASE/FMP, separou alguns mitos e verdades sobre o tema. Veja!

Foto: divulgação

Meu leite é fraco?

Mito. A especialista explica que não existe leite fraco. “Visualmente, o leite materno é mais ralo e possui diferentes colorações, o que o difere do leite de vaca e da fórmula. O leite materno tem todas as substâncias na quantidade certa que o bebê precisa para se desenvolver e crescer. Até as mães com déficit nutricional, como uma desnutrição leve, são capazes de produzir leite materno de qualidade, pois o organismo prioriza o bebê”.

Só o meu leite não sustenta e o bebê chora com fome?

Mito. A especialista explica que o choro é a única forma de comunicação do bebê. “Ele pode chorar por diferentes motivos, além de fome, pode ser frio, calor, cólica, roupas apertadas ou simplesmente por quererem carinho, dentre outros motivos. Para avaliar se o bebê está mamando adequadamente, precisamos observar outros sinais como: se ele apresenta sinais de saciedade após a mamada (soltam o peito e ficam relaxados), urinando mais de 6-8 vezes ao dia, e quando for ao pediatra, se está crescendo adequadamente”, destaca.

Seios pequenos produzem menos leite?

Mito. “A produção de leite ocorre nas glândulas produtoras de leite e não no tecido gorduroso, esse sim é responsável pelo tamanho dos seios”, esclarece a especialista.

Existe uma posição ideal para amamentar?

Mito. “Temos diversas posições para amamentação, a melhor é a mais confortável para a mãe e para o seu bebê”.

É preciso passar hidratantes ou pomadas para proteger o bico do peito e evitar fissuras?

Mito. “O melhor para hidratar o bico e a aréola (parte escura) é o próprio leite materno. Sendo passado antes e após a mamada, ele ajuda na eliminação de bactérias, a umedecer e manter a elasticidade. Quando há fissuras, é necessário avaliar se a pega do bebê está adequada”, ressalta.

Amamentar imediatamente após o parto é saudável?

Verdade. “Imediatamente após o nascimento, se o bebê estiver clinicamente estável, iniciamos a hora de ouro, momento onde devemos manter o bebê em contato pele a pele com a mãe e estimular a amamentação. Isso aumenta o vínculo mãe-bebê, estimula a produção de colostro, mantém o bebê na temperatura adequada e aumenta as chances de a amamentação ser bem-sucedida”, informa.

É verdade que a amamentação ajuda a mulher a emagrecer?

Verdade. “São gastas muitas calorias na produção do leite materno, o que ajuda a mãe a perder peso mais rápido. Temos ainda, por efeito da sucção do bebê, liberação de hormônios que atuam ajudando o útero a recuperar seu tamanho normal, reduz o risco de hemorragia, anemia e câncer de mama e de ovário”, esclarece.

O leite materno pode ser congelado?

Verdade.  “O leite materno pode ser armazenado na geladeira até 12 horas e no freezer por até 15 dias”.

O tempo de duração da amamentação depende de cada criança?

Verdade. “Alguns bebês mamam em 10-15 minutos, outros levam até 40 minutos. Devemos sempre estar atentas aos sinais de saciedade, onde o bebê deixa de mamar, relaxa e até dorme”.

O bebê é quem faz o horário de amamentação?

Verdade. “A amamentação deve ocorrer sob livre demanda, com a oferta sempre que o bebê apresentar sinais de fome, como abrir a boca, virar a cabeça como se estivesse buscando o seio, movimentar-se mais e ficar inquieto, levar as mãos à boca e por último chorar. Quando temos o choro, é preciso acalmar o bebê para facilitar a pega no seio materno. As mães devem ficar atentas para saber se o bebê está urinando adequadamente, trocando de 6 a 8 fraldas por dia”, finaliza Adliz Siqueira, pediatra, neonatologista e professora da UNIFASE.

 

Agosto dourado – Banco de Leite Hospital Unimed Petrópolis (1)(1)

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