Petropolitano representa o Brasil em exposição de arte em Portugal
Criador do Museu do Artesanato do Rio de Janeiro, localizado em Petrópolis, Cocco Barçante faz parte da mostra “Liberdade e Criatividade: 50 anos da Revolução dos Cravos”
Expoente do artesanato brasileiro, Cocco Barçante, petropolitano, artista plástico e criador do Museu do Artesanato do Rio de Janeiro, representará, mais uma vez, toda a criatividade e força da cultura brasileira em Portugal.
Foto: Arquivo Pessoal
Reconhecido internacionalmente por dar voz e visibilidade às peças artesanais, Cocco faz parte da mostra “Liberdade e Criatividade – 50 anos da Revolução dos Cravos”. A exposição ocorrerá de 18 de julho a 18 de agosto, na Galeria Arte Graça, em Lisboa.
Força e representatividade
Esta é a terceira exposição do artista em terras portuguesas. Desta vez, a mostra destaca toda a força e a representatividade que envolve a palavra liberdade, fazendo uma conexão entre os 50 anos da Revolução dos Cravos, em Portugal, e a liberdade das espécies da Mata Atlântica Brasileira. Artistas plásticos brasileiros e portugueses terão suas peças expostas.
Foto: Arquivo Pessoal
“Pelo terceiro ano consecutivo, na Galeria Arte Graça, os Territórios do Brasil e de Portugal se unem. A liberdade das espécies animais e vegetais que habitam a Mata Atlântica Brasileira, através da sua diversidade, em conjunto com este momento tão importante da história de Portugal, os 50 anos da Revolução dos Cravos, cuja palavra liberdade foi essencial para a busca das transformações sociais”, explica Cocco Barçante.
A curadoria é de Lucimar Cunha, professora da Faeterj Petrópolis. “Como um dos biomas mais devastados e ao mesmo tempo mais biodiversos do planeta, a Mata Atlântica simboliza a urgência e a importância da conservação ambiental. Ao destacar a luta pela democracia, sintetizada pela Revolução dos Cravos e a luta pela conservação da Mata Atlântica, a mostra enfatiza a importância da ação coletiva e da governança eficaz na promoção da paz, da justiça e da sustentabilidade ambiental”.
Reforçando o conceito da exposição, cada artesão convidado vai plantar uma árvore da liberdade na Mata Atlântica Brasileira, através de cada obra criada com a técnica característica do trabalho de cada um, e todas as peças ficarão expostas na Galeria Arte Graça.
Árvore da artesã petropolitana Lu Mazurec; do grupo produtivo Arte em Comum, Brejal; e da artesã petropolitana Gloria Correia. Fotos: Arquivo Pessoal
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