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Petropolitana desfila há 17 anos em escolas de sambas na Sapucaí: “Sou filha do Carnaval”

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Petropolitana desfila há 17 anos em escolas de sambas na Sapucaí: “Sou filha do Carnaval”

Em Petrópolis, Leticia já marcou presença na GRES Bem-Te-Vi e hoje desfila na Estácio de Sá e Vila Isabel

Uma das maiores festas do mundo une tradição, alegria e identidade na Sapucaí. Os principais destaques do Carnaval, os desfiles das escolas de samba tornaram-se parte da vida e da rotina da petropolitana Leticia Cristina de Souza, que há 17 anos marca presença na avenida.

Foto: arquivo pessoal

Foi aos 20 anos que ela se apaixonou pelo Carnaval e divide sua profissão de professora com a de passista. Ainda em Petrópolis, ela desfilou para as principais escolas de samba da cidade, tendo destaque na comissão de frente e sendo rainha do Carnaval.

“Minha história no Carnaval iniciou quando ainda havia desfiles no Centro da cidade. Meu primeiro desfile foi na GRES Bem-Te-Vi, na comissão de frente. No ano seguinte, participei do concurso Rainha do Carnaval e ganhei. Em 2012, mudei para o Rio de Janeiro, onde de fato me tornei ativa no carnaval. Comecei na composição de carros alegóricos e alas coreografadas. Hoje, sou passista”, conta Letícia.

Foto: arquivo pessoal

Escolas de samba

Apaixonada pelo Carnaval, Letícia já passou por oito escolas de samba. A primeira vez que desfilou na Sapucaí, foi na Escola Unidos de Vila Isabel. Após Unidos da Tijuca, Beija-Flor, Império da Tijuca, Império Serrano, São Clemente, Viradouro e Estácio de Sá.

“Este ano desfilo pela Estácio de Sá e Vila Isabel, nas alas das passistas e coreografadas, respectivamente’’.

Foto: arquivo pessoal

Paixão pelo Carnaval e pela dança

Leticia, que completa 37 anos nesta quinta-feira (08), diz que não à toa nasceu no mês da folia. E ressalta a importância do samba e da dança na formação de sua identidade.

“Costumo dizer que sou filha do Carnaval, já que nasci em fevereiro. Tudo em relação a isso aconteceu em minha vida por acaso. Sempre gostei de arte e a arte se manifesta em meu corpo através da dança. Danço desde os 12 anos, onde experimentei modalidades tidas como mais eruditas. No carnaval e no samba, pude encontrar sentido e pertencimento, já que o samba é uma arte preta”.

Foto: arquivo pessoal

Vida profissional com a Sapucaí

Professora do ensino médio, nos primeiros anos, Letícia destaca que foi necessária bastante disciplina para conciliar a profissão com o samba.

“É uma tarefa difícil, mas não impossível. Geralmente, cada escola tem ensaios uma vez por semana e esses ensaios acontecem à noite. A partir de novembro, a preparação se intensifica mais um pouco, mas como sou professora, torço para a chegada das férias para que eu possa respirar um pouquinho mais e ir a todos os ensaios”.

Preparação para o Carnaval

Mesmo com a rotina corrida, Letícia não abre mão da preparação física para aguentar dançar 1km e ter boa performance na Sapucaí.

“O ganho de resistência física acontece de forma gradativa, com os ensaios de quadra e de rua. A partir de novembro, fico um pouco mais atenta à alimentação e intensifico as atividades na academia’’, conta.

Foto: arquivo pessoal

Expectativa para o Carnaval

Há poucos dias da folia, Letícia, que tem a Vila Isabel como sua escola de samba do coração, diz que as expectativas para os desfiles são as melhores possíveis para vencer.

“A gente coloca Carnaval na rua pra vencer, mas depois que a gente entra, o trabalho de um ano inteiro é colocado à prova. Tudo passa a fazer sentido e o sentimento de que eu pertenço àquele lugar e faço acontecer o maior show da Terra, com a raiz de meu povo, em um momento onde eu e os meus são exaltados, não há como não deixar boas emoções e lágrimas fluírem. Eu amo ser artista, amo estar na Sapucaí!”, finaliza a passista Leticia Cristina.

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