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[Dia dos Aposentados] Conheça o petropolitano de 86 anos que fundou sua empresa após a aposentadoria

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[Dia dos Aposentados] Conheça o petropolitano de 86 anos que fundou sua empresa após a aposentadoria

Aposentado aos 50 anos, senhor Carlos não cogitou a ideia de parar as suas atividades

Quando se fala em aposentadoria, a ideia que geralmente vem à mente é de missão cumprida e, dali para frente, uma vida de descanso por todos os anos trabalhados. Esse é o objetivo de muitos que dedicaram boa parte de seu tempo ao trabalho e que merecidamente conquistaram a tão sonhada aposentadoria.

No Dia do Aposentado (24), conheça o senhor Carlos, que não gosta de seguir padrões e, aos 86 anos, continua trabalhando na empresa que ele mesmo fundou após se aposentar.

Foto: Sou Petrópolis

Vida profissional

Para o senhor Carlos Silveira Avila a vida profissional começou muito cedo. Para ajudar nas despesas da casa, aos 13 anos, o jovem trabalhava na Editora Vozes, ao lado de seu pai, com quem teve todo o ensinamento no ramo gráfico, que o ajudaria mais a frente.

Foto: Sou Petrópolis

“Naquela época a ‘molecada’ toda trabalhava. Não tinha essas questões de idade como temos hoje em dia. Meu pai trabalhava na Editora Vozes e me levou junto. Lá foi meu único emprego, onde fiquei por 37 anos. Me aposentei como chefe do setor de impressão”, lembra. 

Aposentadoria

Com a aposentadoria, aos 50 anos, senhor Carlos não cogitou a ideia de parar as suas atividades. Temendo a ociosidade, ele abriu a sua empresa, também no setor gráfico.

Foto: Sou Petrópolis

“Me aposentei e fiquei uns dois anos parado e vi que não estava dando certo. Sempre fui ativo e não pensei na ideia de ficar parado. Um galpão, que fazia parte da minha residência, estava vazio. Na época, eu tinha um carro que vendi e tive um crédito concedido de uma amigo para  comprar os equipamentos. Assim montei a gráfica, que trabalho até hoje, junto com os meus filhos e colaboradores”.

Rotina Diária

Aos 86 anos, sem nenhum problema de saúde que o impeça de trabalhar, senhor Carlos é tido pelos filhos, Cláudia e Luís Antônio, como o cérebro da empresa.

“Nosso pai é extremamente útil aqui na gráfica. Ele resolve as coisas, na parte pré e produtiva. É o cérebro da empresa”, dizem.

Foto: Sou Petrópolis

“Com muita força de vontade consegui fundar a gráfica que me mantém ativo até hoje e quero continuar. Mas se não fosse isso, iria trabalhar de qualquer outra coisa ou iria fazer balão para me ocupar”, brinca o empresário que detalha a sua rotina diária.

“Levanto às 6h, faço o café e vou trabalhar na gráfica. Depois do almoço, descanso um pouco. Ajudo em algumas coisas da casa, faço alguns consertos e ainda monto quebra cabeça para manter a saúde mental”, completa.

Questionado como se sente mesmo estando aposentado e trabalhando, senhor Carlos diz: “Muito satisfeito! E aconselho ao povo que vai se aposentar, procure alguma coisa para fazer para manter-se ativo”.

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