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Estudantes de arquitetura da UERJ reproduzem maquetes de prédios icônicos de Petrópolis; confira

Educação

Estudantes de arquitetura da UERJ reproduzem maquetes de prédios icônicos de Petrópolis; confira

Ação tem como intuito valorizar o patrimônio da cidade. Foram produzidas maquetes dos prédios da Avenida Koeler, escolas e igrejas de Petrópolis

Petrópolis é uma cidade rica em história e cultura e os monumentos espalhados por todo o Centro Histórico ajudam a manter viva essa memória. Com o desafio de reproduzir esses prédios tão únicos, estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ), em Petrópolis, projetaram maquetes de cenários icônicos da Cidade Imperial.

Foto: Arquivo Pessoal

“Todos os anos escolhemos temas que envolvam Petrópolis. Já desenvolvemos escolas petropolitanas, igrejas e, neste ano, optamos por executar os exemplares da Avenida Koeler. Trabalhamos com materiais de fácil manuseio adquiridos nos arredores da faculdade. Buscamos também elementos de reciclagem no refugo dos supermercados e papelarias. Fazemos do lixo descartado o nosso acervo”, explica Glaucia Augusto, professora da UERJ responsável pela ação.

Palácio Sergio Fadel. Foto: Arquivo Pessoal

O trabalho

A docente conta que a ideia de abordar a Avenida Koeler veio após os alunos terem apresentado um trahalho em Córdoba, na Argentina, no final de setembro. Com dois meses de trabalho, os 35 alunos da disciplina “Maquete”, do 4° período, conseguiram finalizar os produtos com três horas de trabalho semanais.

Palácio Amarelo. Foto: Arquivo Pessoal

“A maioria não tinha nenhuma intimidade com a área. Cursaram o Ensino Médio remotamente e, ao ingressar na Universidade, passaram por grandes mudanças de vida, pois grande parte vivia fora de Petrópolis. Além disso, os conteúdos da história brasileira não faziam parte do seu cotidiano e eles não percebiam a beleza do patrimônio histórico ao seu redor, o que ocorre com a população em geral. Nesse sentido, Petrópolis foi uma grande descoberta para eles”, comenta Glaucia, que desenvolve a temática da valorização do patrimônio edificado e da paisagem urbana há mais de 30 anos.

Fotos: Arquivo Pessoal

Valorização

Durante o curso, são desenvolvidos dicersos tipos de maquetes. De acordo com a professora, no caso das edificações petropolitanas, o intuito é aguçar a observação da riqueza dos detalhes construtivos oriundos de uma época em que o desenho e os métodos construtivos se pautavam por um grande rigor, ainda que com pouca tecnologia e materiais limitados.

Atualmente, os alunos estão produzindo os mesmos exemplares dos edifícios na versão tátil, para a inclusão de pessoas com deficiência visual.

Catedral São Pedro de Alcântara e Casa de Santos Dumont. Fotos: Arquivo Pessoal

“Nosso curso tem a grande vontade de valorizar cada ação de nossos alunos, que vivenciam este território serrano repleto de belezas naturais, culturais e edificadas. E pretendemos expor este trabalho em breve e nos aproximar dos moradores e da vivência da cidade. Aliás, quem nunca brincou com uma miniatura?”, finaliza.

Foto: Arquivo Pessoal

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