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Censo 2022: Petrópolis tem 54 idosos com mais de 100 anos de idade

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Censo 2022: Petrópolis tem 54 idosos com mais de 100 anos de idade

Índice de envelhecimento da cidade é de 92.91, um dos maiores do estado

Petrópolis tem 54 pessoas com mais de 100 anos de idade, é o que apontam os dados do Censo 2022, divulgados na última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, eram 11 homens e 43 mulheres com idade igual ou superior aos cem anos na cidade em 2022.

Foto: Henry Kappaun

Em todo o Brasil, o número de idosos com 100 anos ou mais saltou de 22,7 mil, em 2010, para 37,8 mil em 2022. O valor representa crescimento de 67% em pouco mais de uma década. No país, são 10.570 homens e 27.244 mulheres.

O documento revela ainda que 4.396 municípios brasileiros têm ao menos um centenário ou mais entre os residentes. Em todo o estado do Rio de Janeiro são 2.712, sendo 487 homens e 2.225 mulheres.

Índice de envelhecimento

Outros dados revelados pelo Censo 2022 em Petrópolis foram a idade mediana da população da cidade, que é de 39 anos, e o índice de envelhecimento, que é de 92.91, um dos maiores do estado.

Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE explica que o índice de envelhecimento é calculado pela razão entre o grupo de pessoas de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Portanto, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população.

Foto: Serra Drone

No Brasil, esse índice chegou a 55,2 em 2022, indicando que há 55,2 pessoas com 65 anos ou mais de idade para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento era menor, correspondendo a 30,7.

“Uma possível explicação para esse fenômeno é o deslocamento de pessoas em idade economicamente ativa para as maiores cidades em busca de emprego, educação e serviços. Esse deslocamento de pessoas adultas com seus filhos é predominantemente de pessoas em idade reprodutiva, o que também resultará em um menor número de crianças e nascimentos nas cidades menores, de origem”, esclarece a pesquisadora do IBGE.

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