Obras do Túnel Extravasor, em Petrópolis, entram na segunda fase; saiba o que será feito
Construído em 1960, o túnel nunca havia passado por obras. Segunda etapa das intervenções segue sem previsão de ser finalizada
Uma das principais ações em andamento para a prevenção de novas tragédias em Petrópolis são as obras do Túnel Extravasor do Rio Palatino. Em março deste ano, a primeira parte das intervenções foi entregue e, neste mês de setembro, teve início a segunda etapa.
Foto: Divulgação
Reunião com moradores
Em reunião no início do mês com a Associação de Moradores do Quissamã e famílias que moram na Rua Francisco Scali, também conhecida como Rua do Túnel, o secretário de Estado de Governo Bernardo Rossi anunciou a segunda etapa e propôs a criação de uma comissão de moradores para acompanhar o andamento dos trabalhos.
A segunda etapa
As obras, realizadas pelo Governo do Estado, serão executadas pela Engeprat Engenharia, que foi declarada vencedora da licitação. São R$ 74 milhões investidos nas obras de recuperação e reestruturação do Túnel Extravasor.
A segunda etapa tem custo estimado em R$ 41 milhões e prevê intervenções nas comportas da galeria, jateamento de concreto para proteção em volta das paredes e no teto e a concretagem no fundo do túnel, que possui 3,2 km de extensão, 4 metros de largura e 4 metros de altura.
Foto: Divulgação
O que já foi feito?
A primeira etapa correspondeu às correções de danos causados pela força da água no túnel devido às chuvas de fevereiro e março de 2022. A galeria, que alivia o alto nível do Rio Palatino, foi construída em 1960 e nunca havia recebido obras.
O Governo do Estado entregou, neste primeiro momento, o túnel com a estrutura reforçada, desassoreada e desobstruída.
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Sobre o túnel
Com construção feita a partir da década de 1960 e finalizada no início dos anos de 1970, o Túnel Extravasor tem cerca de 3,5 km e é um importante sistema que desvia as águas do Rio Palatino, do centro da cidade, para o Rio Piabanha, no Itamarati.
A construção tem início na Rua Visconde de Souza Franco (Rua da Feira), centro, e segue até a Rua Pedro Elmer, no Itamarati. Toda estrutura é feita de concreto e requer manutenções periódicas.
Foto: Arquivo Sou Petrópolis
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