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Casal petropolitano adota pet e conta como transformar traumas em amor

Petrópolis do bem

Casal petropolitano adota pet e conta como transformar traumas em amor

Helga tem 1 ano e 8 meses e foi abandonado junto com seus irmãos em um posto de gasolina

Abrigos e ONGs de Petrópolis estão repletos de pets disponíveis para adoção. Sem raça definida, de todos os tamanhos e cores, eles são diferentes em vários aspectos, mas têm em comum a busca por um lar, carinho e amor.

Muitos têm históricos de abandono, maus-tratos e de atropelamento após serem deixados nas ruas.  

Fotos: Arquivo pessoal

Thais Lima é tutora da Helga e tem plena consciência da responsabilidade da adoção. A cadelinha foi abandonada em um posto de gasolina, no Retiro, com os seus dois irmãos. Lá eles ficaram por três dias, até serem resgatados pela ong Dog’s Heaven, em um dia de muita chuva.

“Antes de casar, eu e meu marido, sempre tivemos cachorros nas casas dos nossos pais. Quando fomos morar juntos, sentimos muito falta de ter um pet. Mas pensamos bastante antes de adotar, porque sabemos da responsabilidade. É como um filho”, diz Thais.

Fotos: arquivo pessoal

O primeiro contato com a “filha” foi pela rede social, que a ong divulga os bichinhos que estão para adoção. “Eu e Paulo, nos apaixonamos por ela. Sempre que entrávamos na página ela ainda não tinha sido adotada, parecia que estava nos esperando. Foram 4 meses pensando, até que finalmente resolvemos adotar”. 

Adoção

O contato físico de Helga com os “pais” aconteceu quando ela tinha um ano. Para adoção foi necessário que o casal assinasse o documento que estava consciente do ato. “Caso ela não se adaptasse ou houvesse algum imprevisto que não pudéssemos ficar, a ong pediu que devolvesse, mas que nunca abandonasse. Hipótese que nunca passou pela nossa mente”, ressalta Thais.   

Adaptação

Thais conta que a adaptação de Helga, no início, foi um pouco difícil. Traumatizada e  expressando medo, a confiança pelos novos tutores veio com muito amor e carinho.”Passear com ela na rua foi difícil, não podíamos falar alto porque ela se escondia, bater palma e nem varrer a casa perto dela. Acredito que ela tenha sido muito maltratada. Quando ela se assustava, a gente abraçava para acalmá-la. Assim ela foi ganhando confiança”. 

Fotos: arquivo pessoal – Helga e seus primos

Helga está com 1 ano e 8 meses e é a “filha” única do casal que, pensando no seu bem-estar, não abre mão de passar o tempo com ela. “Pensamos que ela ia ficar pequena, mas está enorme, uma espoleta. Se tem um lugar que ela não possa ir, também não vamos. Como trabalhamos a semana toda, priorizamos os tempos livres para ficar com ela. E ainda contamos com a ajuda dos nossos pais para cuidar dela também. Hoje, Helga é uma outra cachorra, cheia de vida”, diz Thais exaltando todo o seu amor.    

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