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Você sabe por que o Dia do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado hoje?

História

Você sabe por que o Dia do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado hoje?

Saiba onde buscar ajuda em casos de preconceito em Petrópolis

Neste dia 28 de junho é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A data foi escolhida porque, há exatos 54 anos, neste mesmo dia, em 1969, acontecia a “Revolta de Stonewall”. Na ocasião um grupo de gays, lésbicas, bissexuais, trans e travestis se rebelaram contra uma invasão da polícia de Nova York no bar StonewallInn, que era comumente frequentado pela comunidade. O ato é considerado o mais importante a cerca da luta pelos direitos dessa população no mundo.

Foto: Reprodução Mídia Ninja e Mídimax

Mas qual a importância da data?

Atualmente, de acordo com o levantamento “Homofobia de Estado 2020”, da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA), praticar “atos homossexuais” é crime em 69 países e, em pelo menos 11 deles, a pena para quem for pego é a morte.

Apesar da celebração ter se iniciado como uma forma de homenagear a luta pelos direitos da população LGBTQIA+, a data continua se fazendo necessária para que os que foram conquistados não sejam perdidos e para que esse grupo não tenha direitos básicos, como o da vida, negados.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Entenda a sigla

Era comum se referir à comunidade pela sigla GLS que, antigamente, se referia aos gays, lésbicas e simpatizantes. O termo, porém, caiu em desuso por não abranger a totalidade da diversidade desse grupo, já que excluía grande parte dele. Após diversas modificações, o mais correto é utilizar a sigla LGBTQIA+ que inclui as pessoas:

  • Lésbicas (mulheres, cis ou trans, que sentem atração exclusivamente por outras mulheres);
  • Gays (homens, cis ou trans, que sentem atração exclusivamente por outros homens);
  • Bissexuais (pessoas que sentem atração por dois ou mais gêneros);
  • Transexuais (pessoas que não se identificam com o gênero imposto a elas ao nascer);
  • Travestis (termo político que pode representar mulheres trans ou um gênero próprio);
  • Queer (termo guarda-chuva que abrange todas as pessoas que não se encaixam na heterossexualidade – atração exclusiva pelo sexo oposto – ou na cisgeneridade – quando o indivíduo se identifica com o gênero imposto ao nascer -);
  • Intersexo (pessoas que nascem com características físicas, genéticas ou hormonais que não se enquadrem nas definições de masculino e feminino);
  • Assexual (pessoas que não sentem nenhuma ou pouca atração sexual);
  • + (abrange toda a diversidade, como pessoas pansexuais, demisexuais, arromânticas, entre outras).

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em caso de preconceito, onde buscar ajuda em Petrópolis?

Para aqueles que sofrem com o preconceito, é possível buscar ajuda no Centro de Cidadania LGBT, que funciona junto ao Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), na Rua Dom Pedro, 340, no Centro de Petrópolis. Lá, estão disponíveis serviços de orientação psicológica e assistência social e jurídica.

Foto: Divulgação PMP

A cidade também conta com um Núcleo Especializado para Atendimento da população LGBTQIA+ no Centro de Saúde Coletiva, na Rua Santos Dumont, no Centro Histórico. Lá, o paciente pode realizar desde a terapia hormonal ao acompanhamento de enfermagem e questões relacionadas à medicina.

Para receber atendimento, os pacientes devem procurar a unidade às quartas-feiras para agendamento da consulta. O encaminhamento também pode ser feito por profissionais de outras unidades de Atenção Básica, como programas de Saúde da Família (PSF) e do Centro de Cidadania LGBT.

Os atendimentos de enfermagem acontecem todas às quartas-feiras, das 8h as 17h, enquanto as consultas médicas acontecem às sextas-feiras, das 8h às 17h. Também é disponibilizado atendimento de psicologia, exame preventivo, solicitação de exames e acompanhamento da terapia hormonal e consulta do adolescente LGBTQIA+.

Foto: Divulgação PMP

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