Petrópolis tem redução no número de pessoas vivendo em situação de rua
Com a queda da temperatura, CDDH e Secretaria Municipal de Assistência Social intensificaram as ações de acolhimento as pessoas em situação de rua
O número de pessoas que vivem em situação de rua vem tendo uma redução em Petrópolis. Os dados foram observados pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) e pela Secretaria de Assistência Social.
Com a chegada do inverno, os órgãos estão intensificando as ações para atender essa população.
Foto: Divulgação
Segundo o CDDH, no último acolhimento noturno, 41 pessoas, em um cenário de extrema fragilidade, receberam agasalhos e cobertores. Apesar do número, a entidade afirma que houve uma redução de acolhimento, comparando-se ao ano passado. “A margem do número encontrado é correlativa ao do inverno de 2022, quando em uma única noite foram assistidas 53 pessoas”, diz a assistente de coordenação do CDDH, Flávia Valadares.
O CDDH mantém o trabalho noturno, com atendimento, divulgação dos locais para abrigo, oferta de agasalhos e cobertores, que estão sendo arrecadados na campanha “Aquecendo Vidas”. O repasse das doações é feito no Centro da cidade, Corrêas e Itaipava, também em outras localidades observadas como ponto de permanência desta população.
Ação do poder público
As buscas por pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade também são feitas pela Secretaria de Assistência Social. Segundo o órgão, nos últimos seis meses, 52 pessoas que estavam acolhidas no Núcleo de Integração Social, no Alto da Serra, foram reintegradas aos núcleos familiares delas.
“A Secretaria de Assistência Social intensificou as abordagens nas últimas semanas. Nossas equipes conversam todo dia com elas. Sabem os nomes, as histórias de cada uma. Sempre tentando convencê-las a irem para as unidades de acolhimento”, disse o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.
Essas pessoas são acolhidas no Centro Pop, na Rua Dr. Sá Earp, 39, e no Núcleo de Integração Social, no Alto da Serra. Elas não são obrigadas a irem para os locais. É um trabalho de conversa e esclarecimentos. Muitas das pessoas abordadas, segundo a secretaria, não são de Petrópolis, outras possuem problemas mentais ou com álcool e drogas.
As pessoas que aceitam o convite para o acolhimento passam pelo atendimento de assistência social, psicólogos e educadores sociais e são oferecidos cama, cobertores, alimentação e banho.
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