Prédio da Floriano Peixoto, que deve abrigar pessoas em vulnerabilidade, segue sem prazo para ocupação
Segundo a Prefeitura, as obras de reforma e adequação do imóvel estão em fase de contratação
O prédio da Rua Floriano Peixoto, comprado pela Prefeitura no ano passado, segue sem prazo para a ocupação. Segundo o município, o imóvel será usado como abrigo provisório às pessoas em vulnerabilidade, mas para isso precisa passar por obras de adequação, que estão em fase de contratação.
O planejamento do uso do prédio, segundo a Prefeitura, está sendo construído pelos técnicos da Secretaria de Assistência Social.
Foto: Divulgação
Adquirido no valor de R$3,5 milhões, o prédio tem 20 quitinetes e 12 apartamentos, e seria usado para vítimas das chuvas, com o objetivo de reduzir a fila do aluguel social. Atualmente, Petrópolis tem 3.265 famílias que recebem o benefício municipal.
E quem depende dele vive na incerteza. É o caso da cozinheira Cristiane Gross, de 49 anos. Durante 31 anos, ela morou no Morro da Oficina, no Alto da Serra. Na tragédia de 2022, perdeu nove pessoas da família e a casa própria.
“Hoje moro em um imóvel alugado, no Quissamã. Não sei até quando vou receber o aluguel social. Vivemos diariamente na incerteza e na resposta por uma moradia”, diz.
Banco de Alimentos
No térreo do prédio da Floriano Peixoto, a Prefeitura disse que funcionará o Banco de Alimentos.
O espaço vai servir para o município recolher doações, manipular esses alimentos e distribuí-los para as famílias em situação de insegurança alimentar.