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Cinomose pode levar cães a óbito, mas vacinação é a melhor forma de prevenção, alerta veterinária de Petrópolis

Saúde

Cinomose pode levar cães a óbito, mas vacinação é a melhor forma de prevenção, alerta veterinária de Petrópolis

Enfermidade tem maior prevalência durante o inverno e tutores devem tomar cuidados para evitar a disseminação do vírus

Durante o inverno, uma doença que atinge muitos cães é a cinomose, causada por um vírus que pode levá-los a óbito. A enfermidade, porém, pode ser prevenida com a vacina múltipla polivalente, que protege de outras várias doenças, como a parvovirose e a leptospirose, como explica a médica veterinária Pamella Machado, da Clínica Amigo Bicho.

“É uma vacina muito importante para os animais. Dessa forma, conseguimos uma boa resposta na prevenção e diminuímos muito o risco dele ser contaminado”, reforça.

Foto: Freepik

A imunização se inicia com 45 dias de vida, quando são feitas quatro doses da vacina, com intervalos de 21 a 30 dias entre as doses. A profissional destaca que o animal só vai estar realmente protegido e imunizado no final da última dose e, na fase adulta, será necessária a aplicação de uma dose única anualmente.

“Até ele não ter sido vacinado com as quatro doses iniciais devemos evitar levá-los na rua e ter contato com outros cães, principalmente se não forem vacinados. Além de termos o cuidado de não deixá-los entrar em contato com nossa roupa suja”, recomenda.

Sintomas

A doença pode atacar o sistema respiratório, causando tosse, dificuldade para respirar e secreções nasais e oculares e o sistema gastrointestinal, causando vômito, diarréia, falta de apetite e perda de peso. O quadro mais grave é quando ataca o sistema neurológico, podendo levar a óbito, causando tremores, convulsão, alterações na coordenação motora e até fazendo com que o cão não reconheça mais o dono.

Foto: Freepik

Transmissão

Ao manipular um animal com cinomose, é preciso ter alguns cuidados, pois a pessoa pode acabar transmitindo o vírus para um cão saudável. O vírus também fica presente nas fezes e no vômito por algumas horas ou até mesmo dias. A veterinária ressalta que a doença não atinge humanos ou gatos.

“Se um animal saudável passa pelo local onde o animal doente vomitou ou evacuou, ele pode acabar se contaminando. Por ser vírus, é muito fácil essa transmissão, até mesmo ao pisar e entrar em casa com um sapato sujo, pode acabar levando o vírus pra dentro de casa. Por isso sempre recomendamos pra quando estiver com o animal sem vacina, não passear na rua e também tirar as roupas que veio da rua para evitar levar o vírus”, esclarece.

Tratamento

Por ser uma doença viral, não existe medicamento específico para a cura da doença. Pamella explica que, normalmente, são feitos tratamentos voltados para os sintomas.

Foto: Freepik

“É uma doença muito grave porque debilita muito o animal e o deixa com a imunidade baixa. O animal pode se recuperar, mas vai depender muito da imunidade dele. Na maioria das vezes acabamos tendo o óbito desses animais”, finaliza.

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