Planetário itinerante atrai cerca de 900 crianças e adolescentes de Petrópolis para o Fórum Itaboraí
Pela primeira vez na cidade, atrativo ofereceu ao público de 18 escolas públicas do município conteúdo interativo sobre as fases da Lua, constelações e planetas visíveis
O planetário inflável itinerante do Museu de Astronomia, Ciências e Afins (MAST) atraiu cerca de 900 crianças e adolescentes de 18 escolas públicas da rede municipal Petrópolis para o Palácio Itaboraí, sede do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis. A iniciativa ocorreu entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
Foto: Divulgação Fórum Itaboraí
O planetário conta com um projetor e uma cúpula onde o público tem acesso ao conteúdo sobre as fases da Lua, as constelações, o ciclo dos dias e das noites, os planetas visíveis e as diferenças que ocorrem ao longo do tempo. Simultaneamente, foram abordados temas como ecologia, exploração espacial e vida em outros planetas. Tudo também foi apresentado em libras, visando atender também pessoas com deficiência auditiva.
Foto: Divulgação Fórum Itaboraí
O atrativo atendeu a faixa etária de 3 a 15 anos. Ao todo, foram 44 sessões ao longo da semana, cada uma com 30 alunos e duração de meia hora. “Esta foi a primeira vez que o Planetário esteve em Petrópolis e, para gente, é muito gratificante poder receber e oferecer esse atrativo para milhares de estudantes das escolas públicas da cidade”, disse Juliana Possas, Assessora de Eventos e Exposições do Fórum Itaboraí.
Segundo Juliana, o planetário do Mast é uma oportunidade para as crianças aprofundarem o conhecimento sobre a ciência. “É uma demanda antiga das escolas e é um marco para nós sediarmos este evento”, afirma.
Sobre o Fórum Itaboraí
Inaugurado em 18 de outubro de 2011, como uma unidade especial da Presidência da Fiocruz, o Palácio Itaboraí abriga o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde. O Fórum é um espaço permanente de reflexão e geração de ideias, que tem como principal objetivo reunir intelectuais, cientistas, artistas, gestores e usuários de educação e saúde do Brasil e do estrangeiro, para gerar formulações de políticas e práticas tendentes a reduzir as desigualdades sociais na saúde.
O Fórum também desenvolve ações comunitárias que permitam pôr em prática atividades inter e transetoriais destinadas a contribuir com a redução de desigualdades sociais.
Entre essas práticas se destacam: a Trilha do Arboreto, uma coleção viva com diversos tipos de plantas, tendo o foco nas espécies medicinais; o Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais, implantado em várias localidades de Petrópolis; a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí – OCPIT, voltada à inclusão e profissionalização de jovens instrumentistas; incluem-se, também, a disponibilização de espaços de estudos com acesso a bibliotecas virtuais; atividades de inserção digital; de apoio à capacitação tecnológica para trabalhadores de saúde; debates culturais, projetos, eventos, concertos e exposições de artes e cultura.