Estudantes de Petrópolis se encontrarão em programa de inovação para reconstrução da cidade

Reconstruir. Esse tem sido um dos principais desafios de Petrópolis desde a tragédia causada pelas fortes chuvas em fevereiro deste ano. Graças ao empenho de moradores, empresas, poder público, organizações e pessoas de diferentes lugares do Brasil e do mundo, a cidade já começa a se reerguer.

Foto: Divulgação Bem Petrópolis

Com o intuito de apoiar este processo, a ONG Junior Achievement Rio de Janeiro e a Ancar Ivanhoe, uma das maiores empresas de shopping centers do país, realizarão o programa Innovation Camp – Bem Petrópolis – até o dia 21 de maio. A iniciativa tem o apoio das instituições locais Serratec – Parque tecnológico da Região Serrana e SOS Serra.

A iniciativa visa mobilizar aproximadamente 50 estudantes das redes pública e privada de ensino a, juntos, utilizarem ferramentas que proporcionem um rápido aprendizado sobre Design Thinking, conjunto de métodos e ferramentas que combina empatia, criatividade e racionalidade a fim de compreender necessidades e solucionar “dores”.

Durante e entre os encontros, realizados de maneira híbrida (presencial e online), os participantes – alunos dos colégios estaduais Araras e Irmã Cecília Jardim, e do Colégio e Curso PRW – contarão com o suporte de quase 30 voluntários da JA Rio de Janeiro e da Ancar Ivanhoe.

“Os estudantes trabalharão em grupos para desenvolver soluções inovadoras para um desafio proposto. Após uma contextualização inicial do problema, mentores conduzem as etapas de imersão, ideação e prototipação de suas soluções. Ao final do dia, os alunos apresentam suas soluções para um júri, que avalia a melhor proposta de acordo com os critérios estabelecidos”, explica Michele França, coordenadora de Projetos da JA Rio de Janeiro.

Para Marcelo Carvalho, copresidente da Ancar Ivanhoe, o programa tem o objetivo de ser um instrumento de desenvolvimento social para a comunidade de Petrópolis.

“Buscamos constantemente contribuir para a melhoria da qualidade de vida nas comunidades em que estamos inseridos. Por isso, desenvolvemos o programa a partir de quatro pilares: foco no ser humano, colaboração multidisciplinar, tangibilização de ideias e viabilidade econômica”, conclui.

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