365 famílias atingidas pela tragédia são incluídas no benefício do aluguel social
Pontos de abrigos oficiais e comunitários na cidade chegaram a ter, no pico do período de calamidade, 1.490 pessoas. Dessas, 638 permanecem nos abrigos
Um mês após o temporal que atingiu a cidade, 365 famílias foram incluídas no benefício do aluguel social no valor de R$ 1.000. De acordo com o município, elas já deixaram os abrigos e estão nas novas casas em locais seguros.
Foto: Divulgação Ascom PMP
Os pontos de abrigos oficiais e comunitários na cidade chegaram a ter, no pico do período de calamidade, 1.490 pessoas. Na terça-feira (15), a Prefeitura informou que ainda permaneciam nos abrigos 638 pessoas.
Força tarefa
A Prefeitura montou uma força tarefa com servidores e funcionários de vários setores para auxiliar as famílias na busca por imóveis. A equipe tem cerca de 50 pessoas.
O trabalho consiste em encontrar uma residência, fazer a mediação com o proprietário, levar as famílias para visitar o local e formalizar o contrato em três vias.
Depois de todo o processo concluído, as equipes fazem o transporte dessas pessoas para o novo endereço. Cerca de 50 mudanças foram feitas até o momento. As famílias estão recebendo eletrodomésticos, móveis e utensílios de acordo com a necessidade de cada núcleo familiar.
“Conseguimos geladeiras, fogões, camas, mesas e outros itens que foram doados e comprados para permitir que essas pessoas recomecem”, diz o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.
O trabalho de realocação dessas famílias vem sendo feito à medida que elas conseguem adquirir os itens para montar a casa.
“Montamos essa força tarefa para dar o apoio necessário às vítimas. Buscamos o imóvel, mediamos o contrato e cuidamos do transporte dos bens dessa família. É gratificante ver as pessoas em um novo lar”, afirma Diogo César Esteves de Araújo, coordenador do grupo institucional.
Benefícios para as vítimas
Com a volta das atividades presenciais no Centros de Assistência Social (CRAS) depois de liberação dos prédios pela Defesa Civil, 1.827 pessoas foram atendidas nos oito CRAS em funcionamento na cidade.
Nos locais, as vítimas são atendidas e orientadas sobre quais benefícios têm direito, de acordo com o perfil socioeconômico.
“Os desabrigados que estavam nos pontos de apoio foram cadastrados pelas equipes volantes que atuaram nos locais. Houve ainda uma frente de trabalho dos Estado que também registrou os desabrigados. Os CRAS fixos também estão cadastrando os desalojados. “Agora temos que processar esses dados, promover o cruzamento das informações para evitar inconsistências e garantir o benefício para quem tem o direito de fato”, explica o secretário de Assistência Social.
Nos abrigos, as equipes da Assistência Social fizeram 327 cadastros para inserção no CadÚnico, até o momento. Além dos abrigos oficiais mantidos pela Prefeitura, outras localidades receberam o serviço do CRAS volante: Caxambu, Vila Militar, 24 de Maio e Chácara Flora.
Casas populares
Para a construção de moradias populares, a Prefeitura colocou um terreno à disposição do governo estadual, com área para cerca de 300 unidades. Outra iniciativa da Prefeitura foi a compra d
O município também comprou um prédio com 32 apartamentos, no Centro da cidade, para as famílias que perderam suas casas.
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