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Petrópolis tem quatro casos suspeitos da variante ômicron

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Petrópolis tem quatro casos suspeitos da variante ômicron

Informações são da Secretaria de Estado de Saúde do RJ

Petrópolis já tem quatro casos suspeitos da variante ômicron, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Em todo o Estado do Rio de Janeiro, são três casos confirmados e 318 estão sob análise.

coronavírus

Foto: Shutterstock

A Secretaria de Saúde de Petrópolis informou que, até o momento, não há casos confirmados da variante em Petrópolis. Segundo o órgão, dos casos que estão em análise, todos os pacientes estão em casa, em isolamento. Dois deles já não apresentam sintomas e um está com sintomas leves.

Entre os pacientes está um homem de 87 anos, morador do Quitandinha, que já está sem sintomas. Ele tomou as duas doses da vacina. A Secretaria de Saúde não tem informações se ele viajou.

A outra paciente é uma mulher de 23 anos, moradora do Santa Mônica, que viajou para a cidade do Rio de Janeiro. Ela apresenta sintomas leves e tomou as duas doses da vacina contra covid-19.

Já um adolescente, de 13 anos, morador do Provisória, não viajou e não foi vacinado contra a doença. Ele já está sem sintomas. Os três casos suspeitos foram testados em Petrópolis no dia 27 de dezembro.

Com relação ao quarto caso, a Secretaria informa que, apesar de o teste ter sido realizado em Petrópolis, não se trata de um morador da cidade.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, somente com o término do sequenciamento genético realizado pela Secretaria estadual de Saúde, será possível saber se os casos se tratam ou não da variante ômicron.

Sobre a ômicron

No Rio, já foi confirmada a circulação doméstica da variante. A ômicron foi identificada em novembro de 2021, na África do Sul, e, atualmente, já é a responsável pela maioria dos casos no Brasil.

Foto: Divulgação UNIFASE

De acordo com Beatriz Coronato Nunes, professora da UNIFASE, que é mestre em Microbiologia e Parasitologia e doutora em Medicina Tropical, a variante ômicron, assim como as variantes alfa e beta, é uma variante que tem modificações genéticas – diferentes da cepa original que surgiu em Wuhan, na China.

“E a importância dessas modificações que a ômicron traz, a gente ainda está tentando entender. A Ciência precisa de um tempo para conseguir entender se está transmitindo mais rapidamente, se os casos são mais graves. Então, no momento, nós temos muitas perguntas e não temos tantas respostas. Por isso, nós precisamos continuar com todas as prevenções que nós já estamos fazendo”, afirma.

Segundo Beatriz,  é preciso continuar mantendo o uso de máscaras, higienização de mãos, distanciamento e buscar sempre locais arejados.

Como surgem as variantes?

Beatriz explica que as variantes surgem a partir do momento em que o vírus vai passando de uma pessoa para outra ou paraum animal.

A partir daí o vírus vai gerando cópias com informações um pouco diferentes da original.

“A depender da variação que é dada durante essas cópias, a gente vai ter as variantes, que podem ser de interesse, de preocupação segundo a Organização Mundial de Saúde. As variantes que são preocupantes são as que podem trazer maior transmissibilidade e maior severidade da doença”, diz a especialista.

E quando a pandemia vai acabar?

Para a professora da UNIFASE, não há data para essa pandemia terminar.

“Nós fazemos parte da natureza e a natureza tem dessas coisas, precisamos respeitar esse momento. Se tivermos consciência e fizermos a vacinação e evitarmos transmitir de uma pessoa para outra, a gente vai evitando o surgimento de novas variantes e fazendo com que mais rapidamente tudo isso se acerte”, conclui Beatriz.

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