Professora da UNIFASE explica relação entre home office, estresse crônico e síndrome de burnout
Em vídeo, Luciene Baptista dá dicas de como ter uma vida saudável trabalhando em casa
A pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social popularizou a modalidade de trabalho em home office, ou seja, em casa.
Se por um lado, esta modalidade representa benefícios para os profissionais, principalmente, por não terem que se deslocar para o trabalho, por outro trouxe uma série de problemas emocionais.
Professora da UNIFASE, Luciene Baptista, que é doutora em Administração, explica a relação entre trabalho o home office, o estresse crônico e a síndrome de burnout.
Foto: Divulgação UNIFASE
De acordo com ela, alguns fatores contribuem para o desenvolvimento de transtornos psicológicos para os trabalhadores, como a falta de infraestrutura, ambiente inadequado com relação à privacidade e até mesmo a ausência do contato físico com colegas de trabalho.
“São vários fatores considerados estressantes que podem levar o indivíduo ao sentimento de inadequação frente aos desafios. Isso leva à sensação de desgaste, esgotamento e contribui para o aparecimento de depressão, crise de pânico, ansiedade e síndrome de burnout”, explica.
Segundo Luciene, a síndrome de burnout consiste em uma exaustão emocional combinada com uma sensação de despersonalização. E todos os sintomas já citados acabam levando ao esgotamento e a perda de entusiasmo com o trabalho, de acordo com ela.
Como superar?
Algumas medidas no dia a dia são fundamentais para prevenir e combater tanto o estresse quanto o esgotamento. De acordo com Luciene, empresas e profissionais devem estar atentos à qualidade de vida e é importante que haja comunicação entre ambos.
“Os trabalhadores devem conversar com seus líderes e explicar como se sentem. Também podem buscar ajuda e apoio junto às suas empresas e Rhs”, diz.
A especialista afirma que as organizações devem oferecer suporte físico e psicológico para os trabalhadores. Também devem estimular mudanças no estilo de vida voltadas a hábitos mais saudáveis.
Além disso, Luciene diz que os profissionais precisam reservar tempo para terapias alternativas, como práticas de ioga, shiatsu e acupuntura.
“Precisam estar atentos a práticas que garantam a sensação de bem-estar, prazer e relaxamento, além de atividades de lazer e culturais”, conclui.
Assista ao vídeo na íntegra:
https://www.facebook.com/soupetropolis/videos/1933029576874759