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[Você sabia?] Nos anos 80, era possível ver leões em residências e propriedades de Petrópolis

História

[Você sabia?] Nos anos 80, era possível ver leões em residências e propriedades de Petrópolis

Quem chegou a presenciar a cena?

Não fossem as fotos, essa seria uma daquelas histórias difíceis de se acreditar! Afinal, quem diria que, nos anos 80, era possível ver leões em Petrópolis? Até hoje comentado entre os petropolitanos, o fato aconteceu em alguns locais da cidade, sendo um deles nas dependências da fábrica de chocolates Patrone, na Coronel Veiga, em meados da década de oitenta.

Foto: Arquivo/Patrone

Conta-se que o proprietário do empreendimento tinha três desejos: ter uma Mercedes, um leão e um helicóptero. Tendo realizado os dois primeiros, ele trouxe o filhote de felino para ser criado em sua propriedade em Petrópolis. Lá, Leo, como foi batizado, cresceu por cerca de seis anos junto dos cães da família, chegando, inclusive, a adotar uma Boxer como mãe.

Foto: Arquivo/Patrone

Com uma cozinha dedicada apenas à criação do Leo, a família conta que eram preparados dois panelões de carne de 50 kg por dia para o felino. Ele dispunha de um criador próprio que, tamanha a convivência, até dormir junto dele chegou. Entre os moradores de fora, contudo, a reação ao leão, normalmente, era a de espanto. “Quando ele era menor, ele ficava próximo do muro. Teve batida de carro porque as pessoas levavam susto”, recordam.

Foto: Arquivo/Patrone

Chegando a mencionar o dia em que, numa tentativa de assalto, alguns ladrões invadiram a casa justamente pelo ambiente em que Leo dormia, a família brinca: “devem estar fugindo até hoje”. Criado na Patrone – onde também chegaram a ser mantidos araras e tucanos – os familiares explicam que, após cerca de seis anos, a decisão tomada foi a de doar Leo.

O rugido do leão passou a ecoar na região e a incomodar os vizinhos e, somado a isso, havia crianças pequenas na casa. “A gente tem que entender que era um animal selvagem”, explica a família. Até hoje buscada por petropolitanos e, principalmente, turistas que querem atestar se, de fato, a história ocorreu, a Patrone é apenas um dos locais de Petrópolis em que era possível encontrar um leão.

Na internet, circulam depoimentos de moradores que recordam, ainda, a criação de um casal de leões – Nero e Elza – num casarão na Avenida Ipiranga. E você? Se lembra de mais algum? Vale ressaltar que, hoje, criar animais silvestres ou exóticos sem permissão do Ibama é considerado crime pela Lei 9605/98.

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