Prefeitura adota capacetes especiais para melhorar oxigenação de pacientes com Covid-19 em Petrópolis
Com o objetivo de oferecer um suporte menos invasivo para o tratamento de pacientes com Covid-19 e acelerar a recuperação daqueles que precisam de ventilação mecânica, a Secretaria Municipal de Saúde está iniciando um projeto piloto com a utilização do helmet – um tipo de capacete que oferece suporte respiratório de forma mais confortável para tratamento de pacientes internados com Covid-19 no SUS. O equipamento, já utilizado em países como Itália, pode substituir a máscara de ventilação orofacial e ajudar a reduzir o agravamento de casos moderados, reduzindo a evolução para quadros graves, e evitando por vezes que os pacientes precisem ser intubados. Os equipamentos começaram a ser utilizados esta semana em unidades públicas.
Capacete de ventilação para pacientes com Covid-19 — Foto: Reprodução/Roboris/Life Tech Engenharia
Por enquanto, a rede tem 10 equipamentos doados pela sociedade civil, que já estão sendo utilizados em três unidade de saúde: UPA Cascatinha, Hospital Alcides Carneiro e Hospital Nossa Senhora Aparecida.
“São equipamentos utilizados de acordo com a avaliação de cada caso e que poderão ajudar a conter o agravamento dos casos, evitando que pacientes precisem de intubação, e que também reduzem o risco de propagação do vírus dentro das unidades”, destaca o secretário de Saúde, Aloísio Barbosa da Silva Filho.
Foto Divulgação PMP
O coordenador de fisioterapia na UPA Cascatinha, Fabiano Cabral de Andrade, considera que além de dar mais conforto ao paciente, o equipamento permite que o tratamento seja aplicado por até 24 horas, o que também contribui para acelerar a recuperação. “É um equipamento mais confortável, que permite que o paciente receba água e alimentação, por exemplo. Com ele conseguimos ampliar a média de tempo de tratamento de 2h pelo método tradicional (máscara ortofacial), para 24h, que acelera o processo de recuperação”, explica, destacando que o uso do equipamento é indicado a pacientes eletivos. “Começamos em pacientes com caso moderados para evitar o agravamento do quadro da doença” assinala.
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