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Rua Teresa lança ensaio fotográfico em pontos turísticos de Petrópolis para reforçar a importância do polo de moda na cidade

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Rua Teresa lança ensaio fotográfico em pontos turísticos de Petrópolis para reforçar a importância do polo de moda na cidade

A iniciativa busca incentivar a visita à rua nos roteiros do Centro Histórico.

Para reforçar a veia turística da Rua Teresa e celebrar os 178 anos da Cidade de Pedro, a Associação da Rua Teresa (ARTE) lançou um ensaio fotográfico que tem como cenário os pontos turísticos de Petrópolis. Um verdadeiro passeio por diversos pontos do Centro Histórico para valorizar a beleza histórica e arquitetônica que encanta petropolitanos e turistas.

“A história da Rua Teresa está diretamente ligada à história de Petrópolis e ainda hoje somos um importante elo da corrente econômica da cidade. Geramos muitos empregos e atraímos muitos turistas”, conta Denise Fiorini, presidente da Associação da Rua Teresa (ARTE).

Foto: Henry Kappaun

A Rua Teresa está inserida dentro do roteiro oferecido pelos guias de turismo da AGP (Associação de Guias de Turismo de Petrópolis). Normalmente os turistas fazem o passeio pelo Centro e para finalizar a visita passam pela Rua Teresa. Ana Beatriz de Oliveira, guia credenciada, que atua nessa função há 27 anos, explica que o destino já faz parte do roteiro do Centro Histórico. “As agências sempre nos perguntam da Rua Teresa, e quando não conhecem, nós oferecemos a visita por lá. É um destino muito procurado”.

Foto: Henry Kappaun

Idealizado pela equipe da Agência Sou Petrópolis, a campanha mostra modelos vestindo as marcas da Rua Teresa em pontos turísticos do Centro. A ideia é mostrar que a moda está inserida na história da cidade.

“Pensamos em associar a Rua Teresa como parte da história de Petrópolis. Sempre mostramos, principalmente nas redes sociais, a Rua como um local à parte do turismo da cidade. Antes era muito voltado para compras e agora esse perfil vem mudando e a Rua está se inserindo no roteiro turístico”, explica a publicitária Carolinne Abreu, responsável pela Agência Sou Petrópolis e pela gestão da rede social da Rua Teresa.

Foto: Henry Kappaun

O ensaio foi publicado no Instagram da Rua Teresa (@ruateresaoficial). Os modelos vestiram marcas da Rua e foram clicados por Henry Kappaun na Praça da Liberdade, Catedral São Pedro de Alcântara, Casa de Santos Dumont, Museu de Cera, Relógio das Flores, Casa de Petrópolis (Casa dos Sete Erros), Parque Natural da Ipiranga, Museu Imperial, Praça D. Pedro, Câmara de Vereadores, Palácio Rio Negro, Praça 14 Bis e nas Ruas do Imperador e Avenida Koeller. Um tour pela história de Petrópolis.

“A história da cidade também é nossa história. Com o ensaio queremos fortalecer a relação entre uma Rua que fabrica peças locais e artesanais com os pontos turísticos da cidade. É valorizar o que é genuinamente da cidade”, reforça Nathalia Neumann Duriez Mendes, empresária da Rua Teresa e responsável pela comunicação institucional da ARTE.

História da Rua Teresa

Para celebrar o aniversário de Petrópolis, comemorado no dia 16 de março, a ARTE resgatou um trecho importante da construção da cidade: a formação da Rua Teresa.

Segundo texto escrito pelo historiador Joaquim Eloy e publicado pelo Instituto Histórico de Petrópolis, na “planta de Petrópolis de 1846, dois quarteirões aparecem, dentre os 13, como fundamentais para a expansão do povoado; o “Vila Imperial”, centro da colônia e o “Vila Teresa”, a hoje afamada rua Teresa. O topônimo homenageia a Imperatriz Teresa Cristina, discreta esposa do Imperador Dom Pedro II, enquanto este ganhava os louros da denominação geral do povoado.”

A Rua Teresa já foi a principal via de acesso ao centro e aos distritos. O caminho surge antes mesmo da época dos trens e bondes. Era uma estrada para carroças. A linha férrea chega em 1883 e no alto da serra é instalada uma estação de transporte de passageiros, a “Leopoldina Railway”, hoje local onde está instalado o complexo habitacional construído pelo BNH. Por ela chegavam todos os visitantes, a Rua Teresa era o portão de entrada da cidade. Por ela também eram organizados os cortejos à família imperial. A rua era enfeitada de flores, as casas exibiam colchas coloridas e bandeiras para receber o imperador, seus familiares e convidados.

Foto: pomineanatureza.blogspot.com.br/

No século XIX instalam-se na cidade muitas indústrias, entre elas as de tecido. Petrópolis já foi o maior polo têxtil da América Latina, a intenção do imperador D. Pedro II era transformar Petrópolis em uma cidade modelo fabril. Mas depois de algum tempo muitas dessas fábricas começam a falir e os proprietários elaboram uma estratégia para arcar seus compromissos com os trabalhadores.

“Com essas fábricas falindo, muitas vezes os operários começam a receber o pagamento em tecido e começam a confeccionar roupas. Assim surge o polo comercial da Rua Teresa formado por ex-funcionários de indústrias têxteis”, explica o coordenador do curso de História da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Bruno Tamancoldi.

A Rua Teresa com algumas casas na época em que por ali trafegavam diligências que vinham da Raiz da Serra. Notam-se, no meio da rua, um homem com bicicleta, outro com carrinho de mão e, ao longe, uma carroça. Foto: Coleção José Kopke Fróes. Museu Imperial/Ibram/Ministério da Cidadania.

Isso acontece na década de 60 e a Rua Teresa se consolida como importante polo econômico da cidade. A Rua Teresa ainda é um dos principais polos de geração de empregos. São cerca de 20 mil pessoas empregadas direta e indiretamente e é responsável por 14% do PIB do município.

Hoje a Rua Teresa é a Capital da Moda do estado e um dos maiores polos comerciais a céu aberto do Rio de Janeiro.

Veja também:

Este post foi feito em parceria com a Rua Teresa
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